quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Os convencidos com razão

     O Oasis foi a melhor banda inglesa dos anos 90, ponto final. Se o Nirvana foi o causador do movimento musical americano Grunge, o Oasis foi o causador do movimento inglês entitulado Britpop. TODOS seus álbuns são recheados de singles e grandes composições. TODOS. Desde o grande álbum de estreia Definitely Maybe até Dig Out Your Soul. Eu não tenho palavras para descrever de como gosto dessa banda. As melodias são sempre muito bem elaboradas. "São as sequências perfeitas de notas para se cantar executadas em um determinada sucessão de acordes ou arranjo". É, gostei. Essa pode ser a definição de melodias do Oasis em um dicionário musical.


     Soa como os Beatles, eu sei. Mas há algo mais. Não se pode apenas compará-los e assim tirar os créditos dos revoltados irmãos de Manchester. Eles são incríveis, assim como Lennon e McCartney. E para os que dizem que eles não dão certo pelas brigas e tudo mais, vocês estão enganados. Eles funcionam (ou funcionavam, escolha o tempo verbal que preferir) justamente por isso. Há quem diga não ouvir Oasis em virtude dos irmãos Gallagher serem metidos demais. Eu também pensava assim no início. Apenas um preconceito infantil. Não se pode julgar uma banda somente pelas atitudes de seus integrantes. Sem nem ao menos ouvir uma pequena parte de seu trabalho. Com o tempo você passa a achar que as brigas são o tempero da coisa. E é! Vale a pena começar a ouvir não apenas Wonderwall.


     Há também quem diga que Oasis não é rock e prefere se exaustar a ouvir bandas pequenas de rock e blues atuais e antigas. Por ser mais cult e menos pop. Dizem que as melodias e solos são previsíveis, músicas parecidas e essas coisas. Falar é fácil, quero ver fazer. Não são apenas 2 a 4 álbuns como essas bandas. São 7 álbuns e 3 coletâneas. São singles e mais singles no topo e mais de 50 milhões de álbuns vendidos no mundo todo. São inspirações para Skank, Cachorro Grande, Arctic Monkeys, Coldplay, Jet e Maroon 5. São incansáveis shows em estádios e casas de espetáculos sempre lotados. Isso é o Oasis.


    Gostar do Oasis é não prefeir Liam a Noel ou vice-versa. É também ouvir Beady Eye e Noel Gallagher solo. É conhecer todos os intergrantes e não só os frontmans. É saber cantar Live Forever até o final. É se emocionar ao ouvir Let There Be Love e Masterplan. É por muitas vezes achar que a música repete muito (é verdade, como em All Around The World). É saber que as mãos de Liam têm alergia ao microfone e por isso ficam escondidas em suas costas. É saber interpretar o refrão de Acquiesce (amor entre os irmãos). É saber que a introdução de Don't Look Back In Anger é igual à de Imagine. Que Rock'n'Roll Star e Supersonic ficam na cabeça pra sempre e que Wonderwall é um saco, mas depois de um tempo volta a ser legal (ou não).


     Para saber e entender mais dessa banda magnífica, leia esse post do Blog A Day In The Life: http://www.adayinthelife.com.br/2010/04/05/guest-post-por-que-o-oasis-e-a-melhor-banda-de-todos-os-tempos/ e baixe esses dois discos:

Definitely Maybe (1994):

5 comentários:

  1. de arrepiar. ótimo post...

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  2. Beleza de texto, cara!

    Gosto demais do Oasis, mas pra mim a melhor banda inglesa dos 90 (e dos 00) é o Radiohead, quilômetros a frente de distância de qualquer outra.

    Achei as duas músicas solo do Noel que saíram até agora bem melhores do que o disco do Beady Eye inteiro!

    Abraço

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  3. Texto bonito, mas muito parcial e pouco informativo. E o texto do adayinalife é pura defecação pelos dedos.

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