sábado, 30 de abril de 2011

Um havaiano abrasileirado

   Jack, the Johnson. O chamo assim. Um dos poucos músicos que ainda compõe de forma verdadeira e sincera. Esse é Jack Hody Johnson, um ex-surfista profissional que após se acidentar em uma competição de surfe aos 17 anos começou a compor e que, em 2011, fará sua segunda passagem pelo Brasil. Assim como quem os escreve, Jack Johnson decidiu estudar cinema aos 18 anos. Deixou de lado o surfe como profissão e passou a levá-lo como hobbie. Filmou documentários e gravou seu primeiro cd com o apoio de Ben Harper.


   Já se foram mais quatro álbuns desde o primeiro, sendo o último lançado no ano passado. Inicialmente com base apenas na surf music, o cantor fez grande sucesso pelo mundo inteiro. Hoje, sua música não consiste mais em apenas surf music. Afinal suas maiores influências são: The Beatles, Bob Marley, Bob Dylan, Neil Young, The Rolling Stones, Jimmy Hendrix, Radiohead e Sublime. Agrega um pouco de cada influência em seu trabalho. Atualmente não utiliza apenas seus belos violões folks, utiliza guitarras Fenders Telecasters na maioria das músicas de seus últimos dois discos.


   In Between Dreams, de 2005, é seu álbum de maior prestígio e será o download de hoje. Contém uns de seus maiores sucessos como: Better Together, Sitting, Waiting, Wishing, Good People, Banana Pancakes, Never Know, Constellations e Do You Remember. Outras músicas que lhes aconselho são: Traffic in the Sky, Taylor, Dreams Be Dreams, Wasting Time, Times Like These, Gone, Cupid, Breakdown, Fortunate Fool, Flake, Bubble Toes, Sleep Throught the Static, Angel, Hope, If I Had Eyes, Upside Down, You and Your Heart e At Or with Me.

                            
   Mas por que nós brasileiros nos identificamos tanto com a música de Jack? Ele mesmo reconhece isso e gosta demais do Brasil. Seria por causa de suas calmas levadas acústicas que talvez nos levem a associar com a nossa bossa nova? Sei que são coisas bem distintas, mas pode ser esse o algo mais que nos faça gostar tanto dele. Sua música é uma terapia de relaxamento. Gostamos de sua imagem de calmo e bom moço unido às suas letras sinceras, que mesmo não estando em nosso idioma, conseguimos entender apenas pelo modo como ressoa. Talvez sejamos capazes de compreender o sentimento de seu canto.


Link do download do álbum In Between Dreams: http://www.4shared.com/file/y_vVFKwh/In_Between_Dreams__2005_.htm                
                                                                Até

NBA: New Basketball Age

  A definição das semi-finais de conferência da liga americana de basquete é realidade. Assim como é realidade também os novos tempo trazidos por ela. Vejamos:

  O competitivo time do San Antonio Spurs foi eliminado, diriam, precocemente, dos playoffs. Tido como um dos mais equilibrados planteis da NBA, a equipe do completo Tim Duncan, do armador Tony Parker e do sempre muito técnico Manu Ginnobli caiu de rendimento no final da temporada regular, e parecia estar desgastada nos duelos contra Memphis Grizzlies. Os sempre favoritos deverão fazer uma reformulação para a próxima temporada.

  A enfrentar a equipe de Memphis, a recente Oklahoma City Thunder, que eliminou nada menos que o Denver Nuggets. Também acostumada aos playoffs, a equipe do brasileiro Nenê Hilário e do irreverente Chris Andersen rodou. Novos tempos, e uma interessante semi-final de conferência se adivinha.

  Na parte de baixo da tabela da conferência oeste, não dá para considerar surpreendente um Dallas x Lakers. Surpreendente é, sem dúvida, o 4 x 2 na série que as fortíssimas equipes de Dirk Novitski e Kobe Bryant permitiram a Portland Trail Blazers e New Orleans Hornets, respectivamente.

  Do lado leste, o Chicago Bulls confirmou presença após derrotar o Indiana Pacers. Como é bom ver a camisa vermelha que vestiu Michael Jordan de volta, e com boas chances de avançar diante do não menos surpreendente Atlanta Hawks, que eliminou o todo-poderoso Orlando Magic, de Dwight Howard, sempre presente nas horas de definição da temporada.

  Para contrariar o post, a geriatria do Boston Celtics não deu chances e despachou o aspirante time do New York Knics. Porém, o tradicional time de Nova Iorque se dá por feliz, por voltar a ser relevante no cénario da NBA. O time de Boston, realmente, é uma covardia.

  Os Celtics enfrentam o Miami Heat em um confronto de arrepiar, após o time de LeBron James, Dwayne Wade e Chris Bosh eliminar o Philadelphia 76ers.

  Orlando Magic, Denver Nuggets e San Antonio Spurs eliminados. Dallas e Lakers com dificuldades. Para confirmar o novo tempo, só a confirmação de Phil Jackson, maior vencedor da história da NBA, de que irá se aposentar no final da temporada. Uma lenda que se vai. E a nova era que é real.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Resta torcer

  Para o bem do esporte, não se pode crer em má vontade, em influência externa, em ordens superiores afetando resultados de placares.

  Logicamente trata-se aqui da incompetente atuação do árbitro de Real Madrid x Barcelona. A questão não foi a expulsão em si, mas a falta de pulso para domar as feras. O comportamento do homem do apito foi omisso, transformando-o em personagem infeliz e inevitavelmente importante para o resultado do jogo, e, muito provavelmente, do confronto. Sua falta de segurança fez com que após um lance duro de Pepe, a dúvida em sua cabeça virasse certeza com a pressão catalã.


  Pepe é da família de De Jong e de Felipe Melo, sobrinhos do velho Cocito. É violento, desleal, insano. Sua entrada até é passível de cartão vermelho, mas... foi agressão ou jogo perigoso, Arnaldo? Fosse outro o "criminoso", o cartão provavelmente seria de outra cor.

  O jogo vinha ruim, fraquíssimo, só não dava sono pela pancadaria constante. Os dois times travados em campo, pareciam ter estudado cada movimento do rival. Cristiano Ronaldo errando tudo, Keita tentando ser Iniesta, uma tristeza. Interessantes e promissores eram os duelos Daniel x Di Maria e Marcelo x Pedro, com enorme pendor para o brasileiro - cada vez melhor marcador.

  Tudo bem, tudo bem. Albiol não merece a camisa que veste, dá vergonha aos madridistas. Messi passou por ele como quis(fácil demais até para Messi). Está certo que Guardiola foi cirúrgico ao colocar o habilidoso e descansado Affelay para encarar o lateral esquerdo merengue, o que resultou no lance do gol. Está certo que ofensivamente o Real conseguia ser mais inexistente que o Barça. Mas o jogo só se abriu quando o sujeito que anulava Messi foi tomar banho. O argentino não havia sido visto em campo até então. O Barcelona não era Barcelona até então.

  Então aconteceu a "operação"(como diria o presidente do Santos) e a classificação catalã ficou mais que encaminhada. O difícil tornou-se quase impossível.

  Sim, o Barça joga muita bola. Nos resta esperar que na próxima terça José Mourinho apronte mais uma das suas, e faça do jogo, se não outro milagre - um ano depois do feito com os nerazzuri de Milão -, um jogo vivo, bom de se assitir. Como se sabe, o Special One é especial. Esperemos que tudo que foi dito soe como marketing para uma bela partida semana que vem.

Magia desfalcada x Soldados reais


  Não é novidade que hoje, às 15h45 o jogo mais esperado do ano acontecerá no Santiago Bernabéu. Real Madrid e Barcelona se enfrentam pela primeira partida da semi-final da UEFA Champions League.

  A partida de hoje promete ser tão tensa quanto a segunda, porém mais equilibrada. Ponto que já foi determinante em certos momentos entre os dois clubes, a falta de opções no banco catalão provoca um grande problema para Guardiola: os três laterais esquerdos da equipe estão lesionados e Iniesta, cortado também sem condições de jogo fazem do Barcelona um time que deve entrar com Thiago Alcântara no meio e um improvisado lateral esquerdo, que deverá ser Puyol, com Mascherano de zagueiro. Não há dúvidas, o segundo tempo é do Real. Quem de conhecido no banco dos azuis-grená? Keita e Jeffrén.

  Do outro lado, José Mourinho provou com a vitória na final da Copa do Rei, contra o mesmo Barcelona, que é possível jogar futebol de outra maneira. É possível vencer o Barcelona. O time que conta com Kaká no banco parece ter aprendido a jogar contra o Barcelona - desde o ainda vivo desastre de 5 x 0 na estreia de Mourinho no confronto.

  Como costuma-se dizer, o time madrilenho está "certinho", e mesmo com os desfalques do ótimo Ricardo Carvalho e de Khedira, aparece como discreto favorito para o jogo(não necessariamente para o confronto). E SE o Real Madrid vencer por dois gols de diferença, arrisco-me a dizer que não perde a vaga. Assim como tirou o clube merengue de uma série de topadas nas oitavas-de-final, o Special One não vai levar 2 gols precisando apenas defender-se. O Barcelona sabe disso, lembra muito bem da eliminação para a Internazionale na temporada passada, na mesma fase, em épico jogo no Camp Nou.

  Vale a atenção para os confrontos táticos

  Imaginando que será mesmo Thiago Alcântara(pela manutenção do estilo de jogo), e não Keita o substituto de Iniesta, o filho de Mazinho e o maestro Xavi terão a missão de fugir da marcação de Xabi Alonso e Lass Diarra.

  Por um flanco, Daniel Alves pode ter prejuízos defensivos se a nova composição da defesa não for muito bem. Marcelo e um tal de Cristiano Ronaldo atacam por seu lado. Do outro, Di Maria tem a oportunidade de fazer o jogo de sua vida, partindo pra cima da nova defesa.

  Mais do que nunca o Barça precisará de gols, e, para isso, o trio Pedro-Messi-Villa precisará estar em uma boa noite.

  De um lado, o desequilíbrio individual, porém com poucas opções no banco. Do outro, personagens igualmente fantásticos de sobra. Imperdível!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Setlist Agonizante 2

     Faixa que fecha o álbum By the Way de 2002, "Venice Queen" é uma das mais emocionantes músicas do Red Hot Chili Peppers. Para quem pensa que o grupo dos caras que usam meias nas regiões íntimas só faz músicas de letras nonsenses e engraçadas, não é bem assim. A letra de Venice Queen é em homenagem a Gloria Scott, amiga do vocalista Anthony Kiedis que faleceu durante o estado de composição do álbum. Os riffs de Frusciante junto à simples linha de baixo de Flea são de forte presença. Destaque para a parte final, onde Frusciante troca sua guitarra Fender por um violão Martin. Emocionante.


     "Cão guia" é uma música do álbum C_mpl_te de 2009 de fenomenal arranjo. Sopros e cordas se misturam com a precussão do maestro Letieres Leite. Os riffs de guitarra ditam o andamento da música e a letra interessante de tema incomum, particularmente me intriga. Não é possível ouvir só uma vez, vicia! Móveis Coloniais de Acajú é uma das melhores e mais ecléticas bandas do atual cenário brasileiro. Misturam do rock ao baião.

                               

     Lançada no álbum Travelling Without Moving de 1996 da banda britânica Jamiroquai, essa é "Cosmic Girl". Vocais e batidas contagiantes e singulares dão vontade de dançar essa mistura de disco, pop e funk. Muito boa, espero que gostem.

                               

     "Sem Cais" pertence ao álbum Zii e Zie de 2009, de Caetano Veloso em parceria com Pedro Sá da Cê e sua banda de apoio. Caetano executa a melodia junto à guitarra seca de Pedro, que a segue de forma simples porém perfeita para a canção. A linha de baixo é bem presente e o ritmo bem diferente do normal adotado por Caetano em seu último álbum , onde predominava canções com influência de rock. Vale a pena conferir!

                                

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O novo integrante

  Getafe. Este é o nome da provável potência - a médio prazo - europeia. Sim, pode acreditar. E o Royal Emirates Group, dos Emirados Árabes Unidos será o responsável pelo feito.

  O Getafe Clúb de Fútbol  - agora Getafe Team Dubai - já nasceu ascendente, com etapas consistentes até a chegada dos árabes. Vale a lida, apesar da fonte ser fraca, admito: http://pt.wikipedia.org/wiki/Getafe_Club_de_F%C3%BAtbol.

  Árabes brincando de Football Manager da vida real não são novidade, sendo o caso mais famoso o do Arsenal, mas é sempre algo interessante: o grupo irá administrar bem o clube ou vai só contratar os craques e querer o resultado? No campeonato espanhol, o mais desequilibrado dos europeus, não há dúvidas quanto a possibilidade de o Getafe, agora sim, figurar na Champions League - e nas fases mata-mata!



  O projeto há de ser feito com calma, como o do Manchester City, que também recebeu uma "força", e agora vê os resultados, como a chegada à final da Copa da Inglaterra. O City, que tem um dos melhores elencos do planeta, demorou para engrenar, mas já é mais sólido que o outrora temido Chelsea - outro que recebeu incentivo externo (leia-se máfia russa. É o que dizem...).

  Globalização, novos tempos, e o folclórico time que tem vitórias sobre Real Madrid e Barcelona para contar e quase eliminou o gigante Bayern em recente Copa da UEFA passará a ser observado com mais respeito. Seja bem vindo ao clube, Getafe!

A Redenção Tricolor



   Um técnico desertor, um atacante que resolveu sair pela porta dos fundos, a instalação de uma crise, uma classificação beirando o impossível. Somando todos esses problemas, o Fluminense entrou em campo no acanhado estádio "Diego Armando Maradona", para enfrentar além de seu adversário - o Argentinos Juniors, que revelou El Pibe ao mundo e precisava apenas do empate para se classificar -, seus medos, seu destino. Tinha tudo para ser sofrido, para ser épico, ainda mais se tratando de Fluminense. E foi.

   Como diria o ilustre Nelson Rodrígues, os jogos do tricolor são teste pra cardíaco. As vitórias são históricas. E dessa vez, não poderia ser diferente, se fosse, não seria Fluminense.

   O time das Laranjeiras entrou muito centrado na partida, determinado a deixar seus conflitos de lado. Voando baixo, o tricolor encurralou o "Bicho" e após algumas chances desperdiçadas - incluindo bola na trave de Fred -, conseguiu abrir o placar. Marquinho, melhor do time no primeiro tempo, girou em cima do marcador e deu passe açucarado para o tão criticado Júlio César, que com frieza deslocou o goleiro Navarro para marcar.

   O tricolor continuava pressionando, mas em bola alçada na área, Gum cometeu pênalti típico de quem está nervoso, o zagueiro segurou o atacante adversário, sendo que a bola já estava nas mãos de Berna - 1 a 1. Muitos pensavam que a classificação tinha ido por água a baixo, mas o Flu manteve o ímpeto e em frangaço de Navarro, Fred marcou de muito longe, colocando o tricolor novamente na frente e indo para o vestiário com a vantagem.

   Na volta, logo no comecinho do segundo tempo, Oberman recebeu passe preciso de Valência - que tentara cortar cruzamento - e bateu. A bola ainda desviou no colombiano e tirou quaisquer chances de defesa de Ricardo Berna, era o empate argentino mais uma vez. E mais uma vez, muitos acharam que estava tudo perdido, mas era o Fluminense que estava jogando e para o Fluminense, nada está perdido, nunca.

   O Flu voltou a comandar as ações da partida e após cobrança de escanteio, Valência se redimiu, cabeceando a bola para defesa parcial de Navarro. No rebote, o sempre oportunista Rafael Moura empurrou para dentro, calando o estádio.

   Com o empate consumado no jogo entre Nacional e América em Montevidéu, o Flu precisava de mais um gol para a classificação e o Argentinos precisava do empate. Ambas as equipes se lançaram loucamente à frente, deixando espaço para os contra-ataques. E em um deles, saiu o momento derradeiro. Araújo que havia acabado de entrar correu para cima da marcação e lançou para - pasmem - Edinho, que veio de arrancada sensacional, driblou o fraco Navarro e sofreu a penalidade, já aos 43 minutos da segunda etapa.

   Fred foi para a marca como um legítimo capitão. Um centurião do Império tricolor. Frio por fora, borbulhando por dentro. A crise, os problemas, a vida do Flu na Libertadores, tudo deve ter passado pela sua cabeluda cabeça. Um momento para a história. Ele partiu, com o coração de todos os tricolores do universo - os vivos e os mortos, os saudáveis e os doentes - na ponta de sua chuteira direita. Uma cobrança magistral, magnífica, histórica. Era a classificação, a improvável classificação, a impossível classificação. Mas como eu já disse, amigos, quando se trata de Fluminense, o impossível é apenas questão de opinião.

   Nem a pancadaria no final do jogo, por parte dos covardes perdedores, ofuscou o brilho de uma vitória épica, da redenção e da volta de um verdadeiro time de guerreiros.

domingo, 17 de abril de 2011

Nunca hilário, Maybyney


  Ele não têm a marra do Thiago Spliter, não tem a precisão do Leandrinho Barbosa e muito menos o amor de toda a cidade, como o carismático Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers. Porém, Nenê Hilário é, disparado, o melhor brasileiro na NBA. Consistência, força e objetividade nunca lhe faltaram, e são esses os atributos que vão colocando Maybyney Hilário na história.

  Um nome destes merece um parágrafo. Quando estava para nascer, a família reuniu-se e cada um escolhia, aleatoriamente, uma letra... Maybiney!!! Só poderia ser Hilário!!!

  Nada hilário é o comportamento de Nenê em quadra. Sempre concentradíssimo, atingiu na última semana o posto de mais eficiente arremessador da temporada. São 61,5% convertidos. Acha pouco? Kareem Abdul-Jabbar, por exemplo, não chegou a tal marca, que é a décima-sétima da história da liga. Uma senhora temporada.

  Com esses números, Nenê é, agora, o décimo-primeiro mais eficiente de todos tempos. Décimo-primeiro? Sim, décimo-primeiro. Wilt Chamberlain, lenda do garrafão, está abaixo.

  Nenê é um dos melhores pivôs da liga. Briga, pontua, pega rebote, dá assistência. Só não aparece mais na seleção, uma pena. Seus 2,11 e 113kg seriam pra lá de úteis com a camisa amarelinha..

  Vale a pena acompanhar os playoffs da NBA. E o homem está lá. O Denver Nuggets conta com ele para vencer o Oklahoma City Thunder nos duelos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Setlist Agonizante

O blog traz hoje a primeira de uma série de setlist's para variados gostos. Espero que gostem!

Começaremos com a música mais tocada do momento na televisão brasileira: Whatever. Muitos não a conhecem, mas foi a música que alavancou a carreira do Oasis no início dos anos 1990. Ela é executada no novo comercial da Coca-Cola - a qual muitos acham lindo - e cantada por um coro de crianças. A letra está um pouco alterada para a propaganda, mas ainda assim é demais! Obs: Noel Gallagher, criador da música e ex-líder do Oasis, foi brigado com a Coca-Cola durante um tempo e hoje "empresta a música" para a propaganda. Dinheiro faz tudo.


Do novo álbum de nome Angles dos ditos "salvadores do rock" (não gosto dessa denominação), a banda The Strokes, apresento-lhes You're so right. Achei essa música demais e logo me identifiquei. A letra é simples, pervertida e gananciosa. Um bom toque de ódio no vocal de Julian, inéditos backing vocals de Nick Valensi (excelentes por sinal) e riffs salgados de Visual Sound Jekyll & Hyde Overdrive, temperam ainda mais a música com o maior toque de Radiohead do The Strokes. Ou seja, uma boa viagem. Melhor solo de guitarra do álbum e talvez a melhor música (ainda não ouvi tudo atenciosamente).


Música do tão aclamado álbum Chico Buarque 1978, o famoso Samambaia. Backing vocals do próprio Chico inovam a música. Eles se completam e são de ótima sonoridade. A letra por si só é incrível e a levada é bem alegre e composta de teclados e percussões. Destaque para o trecho final: "Já de saída minha estrada entortou". É muito bom. Pra quem diz que ele não canta, ele canta sim! (apesar dele mesmo ironizar sua voz a chamando de chinfrim na música). Apesar de só audio, vale conferir. Degustem!


Uma grande música composta por Marcelo Gross, guitarrista de uma das melhores banda do cenário do rock brasileiro atual. Tive a chance de ir a um de seus shows no Circo Voador há um tempo atrás e eles não decepcionam. Presença de palco e muita empolgação contagiam sua performance. Apesar de não gostar muito dos vocais de Beto Bruno - acho interessante por ser singular - a banda é do cacete! Esse vídeo é do Acústico MTV: Bandas Gaúchas de 2005 e conta com a participação do Titã Paulo Miklos. A letra é excelente, porém o refrão e o banjo são os diferenciais, o prato principal. Bom apetite!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Está confirmado!

  O mais esperado confronto para o ano está confirmado. Real Madrid x Barcelona pelas semifinais da Uefa Champions League. Serão os jogos do ano. Além desses, Real e Barça também se enfrentam pela Copa do Rei e pelo Campeonato Espanhol nesse período de 18 dias até o dia 3 de Maio. Há um tempo não havia um confronto entre eles na Liga, pois o Real não passava das oitavas de final tem algum tempinho. Mas não está faltando alguma coisa? Ah, claro! O tempero! Ou melhor, as provocações. E é claro que o festival de provocações já começou, apesar de AINDA serem poucas.


  De um lado, Cristiano Ronaldo declara que o Barça não é invencível e nem time de outro mundo. De outro, o clube de Messi provoca com uma campanha publicitária em ônibus em Barcelona. Onde jogadores do clube catalão aparecem exibindo a palma da mão em referência ao 5 a 0 no último duelo entre eles em Novembro do ano passado.O diferente dessa vez, é que também o respeito ou a "puxação de sardinha" está presente. Ainda que também pouca, até agora. Após a confirmação do contronto, o técnico do Madrid, José Mourinho elogiou bastante o Barcelona, que, em minha opinião, o faz para quem sabe em um próspero futuro se tornar treinador do clube, devido às declarações do técnico Pep Guardiola alegando estar no final de seu ciclo no Barcelona.

  E olha que ainda tem muita coisa pra rolar, muitas declarações, ditas ou inventadas. Isso é só o início desse longo período de 18 dias onde dois dos maiores clube do mundo se enfrentarão quatro vezes na busca por três troféus. Quem levará a melhor? O Real Madrid do goleador, pop-star e garoto propaganda de shampoo anti-caspa: Cristiano Ronaldo? Ou o Barcelona do melhor jogador do mundo em números ou sem eles: Lionel Messi? Camp Nou e Santiago Bernabeu irão tremer! É a dita "Overdose de Real Madrid x Barcelona"

  Aguardem!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Voz de uma geração


 
  9 de Abril, é aniversário de Alexandre Magno Abrão, o Chorão. O homem que por muitas vezes é criticado por ter um temperamento explosivo e por não ter papas nas língua será o homenageado no Blog.


  Hoje, muitos que na adolescência ouviam suas músicas e o idolatrava, sentem vergonha de dizer que curtiam o Chorão e o Charlie Brown Jr. É normal. As pessoas amadurecem e se interessam por outros sons. Mas eu não sinto vergonha em dizer que um dia curti muito o Charlie Brown Jr. do vocalista Chorão. Que, em uma época da minha vida, assistia ao Acústico MTV Charlie Brown Jr. umas três vezes por dia.


  Sei que hoje ela não é mais aquela banda dos meados de 90, com incríveis riffs de Marcão e Thiago, uma bateria sempre impecável de Pelado e uma grande sincronia entre Chorão e o fenomenal Champignon. Mas ainda é o Charlie Brown Jr. O Charlie Brown de uma lista enorme de sucessos incansáveis de se ouvir como: Não Deixe O Mar Te Engolir, O Coro Vai Comê, Não é Sério, Não Uso Sapato, Champagne e Água Benta, Charlie Brown Jr., Como Tudo Deve Ser, Confisco, Hoje Eu Acordei Feliz, Lugar Ao Sol, Aquela Paz, Longe De Você, O Preço, Papo Reto, Tudo Mudar, Proibida Pra Mim, Quebra-Mar, Quinta-Feira, Rubão, Samba Makossa, Sheik, Sino Dourado, Só Por Uma Noite, Tamo Aí Na Atividade,Te Levar, Tudo Pro Alto, Tudo Que Ela Gosta De Escutar, Vícios e Virtudes e Zóio De Lula.


  Devemos muito ao Chorão e sua banda. Quem nunca pulou e ficou sem voz de tanto cantar Papo Reto? Ou tem nostalgia da adolescência ao ouvir Só Por Uma Noite, Zóio De Lula ou Proibida Pra Mim? Era realmente incrível. Apesar da mudança na formação da banda, devido ao temperamento de Chorão, que gerou conflitos com os antigos integrantes, o vocalista ainda consegue lançar músicas e colocá-las nas rádios e canais de tv. Músicas da nova formação como: Lutar Pelo Que é Meu, Dias de Luta, Dias de Glória, Senhor Do Tempo, Pontes Indestrutíveis, Uma Criança Com Seu Olhar, O Universo A Nosso Favor, Não Viva Em Vão, Me Encontra, Ela Vai Voltar e mais recentemente Só os Loucos Sabem. Não são como antes, mas ele ainda tem a manha. Foi uma das vozes da geração 90 no Brasil!

  Porque o cara é vagabundo e "coração de vagabundo bate na sola do pé!" 

  Muito obrigado, Chorão. Feliz aniversário!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mauro Leão: "Se não abrir o olho, vai cair no brasileirão!"

  O técnico Joel Santana pediu demissão do Botafogo, que contratou Caio Júnior - profissional que estava vinculado ao Al-Gharafa, do Qatar. Caio Júnior, que tem passagens por times como Paraná Clube, Palmeiras e Flamengo, assume o cargo de treinador de um clube sem perspectivas de grandes contratações para a temporada, com uma torcida impaciente e sedenta por títulos em âmbito nacional.
  
O Agonizante entrevistou o jornalista Mauro Leão, locutor da rádio “FM O Dia” e colunista do tabloide “Meia-Hora”, na última terça (05/04), véspera do jogo da volta, contra o Paraná Clube, pela Copa do Brasil, a fim de saber sua opinião a respeito da nova contratação. Sem papas na língua e com grandes doses de humor, o alvinegro declarado duvida das possibilidades do recém-contratado: “É capaz de não durar um mês no cargo!”.

O Agonizante: Você acha que o Caio Júnior é uma boa pro Botafogo?
Mauro Leão: Não, não acho que o Caio Júnior seja uma boa. Acho que a boa para o Botafogo era o Joel. O time do Botafogo é horroroso, o Joel conseguia fechar o time e era criticado por ser muito defensivista, mas pegava aquele monte de pernas-de-pau – que ali, você salva um ou outro -, motivava o elenco e conseguia fazer do Botafogo um time, pelo menos, competitivo. Não goleava ninguém, mas também não “tomava ferro” igual está prometendo a partir de agora. Escrevi na minha coluna, no dia que contrataram o Caio, que ele não duraria dois meses. E se perder agora para o Paraná, ele não vai durar um mês.

OA: O Joel saiu por causa da torcida mesmo?
ML: Vou falar a verdade, o Joel não saiu por causa disso. Ele me falou que saiu porque o “El Loco” sacaneou ele. O Abreu, segundo o Joel, é um chupa-sangue: não corre, não volta, não marca, não faz nada, só quer a bola no pé para fazer gol. Então, ele perde um jogador ali. Por isso que tinha que se reforçar no meio-campo. O Joel criticou muito o Caio também (atacante), que não é nada, não é ninguém. É um cai-cai. Deu a sorte de ser o talismã do Botafogo no ano passado durante o estadual e morreu.

OA: Então, qual a diferença do Joel para o Caio Júnior?
ML: O Joel conhece o elenco, conhece futebol, ganhou tudo e o Caio Júnior nunca ganhou nada. Caio Jr. não tem perfil de treinador do Botafogo.

OA: A contratação do Caio Júnior foi jogada de marketing ou falta de opção no mercado?
ML: Falta de opção. Não tinha ninguém. O Fluminense inclusive tentou contratá-lo. Ele não foi porque acho que no Fluminense – não sei se é isso - o técnico tem que ser imponente. Porque só tem “figurão”, então não pode chegar qualquer um lá e contrariar os jogadores. Por conta da alta folha salarial, jogadores como Conca, Deco e Fred iriam questionar os métodos de um treinador menos experiente.



OA: Caio Júnior é uma pessoa mais calma, o Joel é uma pessoa mais efusiva. Como você acha que vai ser essa diferença de personalidade para o Botafogo?
ML: Os figurões do Botafogo, os jogadores que comandam o grupo, a panelinha, já estavam incomodados com o Joel, porque é aquele “papai Joel”... (Felippe pergunta quem seria da panelinha); El Loco, Caio, o próprio Herrera, Antônio Carlos, os caras cascudos. E o Joel já estava em um desgaste natural, fica no pé, conhece as manhas de jogador. O Caio Júnior não tem culpa nenhuma, mas conhece menos, vai ser mais difícil para controlar o grupo.

OA: Apesar de ter tido muitos problemas com o Joel, o “El Loco” fez uma boa temporada, marcou muitos gols sob o comando do ex-técnico. Com Caio Júnior, qual é a expectativa?
ML: O Caio tem a obrigação de chegar e botar o time para frente, fazendo isso, vai jogar em função do Loco Abreu, como o Joel jogava. Só que agora, o Loco vai ter mais gente encostada nele, para jogar, para tabelar, para tentar cruzar. Eu gosto dele, ele é um goleador e ídolo, mas não é nenhum supra-sumo.

OA: Maicosuel vai voltar, o time vai voltar do departamento médico e o Caio Júnior vai ter o plantel inteiro à sua disposição. Como você acha que o time vai se portar taticamente depois de completo e reforçado?
ML: Olha só, o Maicosuel vai voltar depois de um ano parado. Na minha cabeça, ele nunca foi essa Coca-Cola toda. É bom jogador, mas quando o Botafogo precisou dele antes de ir embora, amarelou. “Pipocou” na hora decisiva, então não é isso tudo. Vai voltar o Fábio Ferreira e não tem mais ninguém contundido, são apenas esses dois. Eu acho que esse elenco do Botafogo, mesmo com a volta dos dois, se não abrir o olho, vai cair no Brasileirão. É muito pouco. Agora, quer trazer o Gilberto. Para que? Para se aposentar no Botafogo? A única coisa boa de o Gilberto vir é que o Somália iria pro Cruzeiro, e a gente se livraria dessa mala.

OA: Depois dessas primeiras atuações do time sob o comando do novo técnico, o que você pode avaliar pra gente?
ML: O que eu posso fazer é rezar. Contra o Resende foi uma vergonha, no primeiro tempo era para o Botafogo ter tomado uns 4 gols. E o Caio Jr. chegou pregando um esquema diferente do Joel – o que é mentira. Ele botou 3 volantes, só que perdidos em campo. Joel botava 4, 5 volantes, mas pelo menos cada um sabia o que fazer. Chutão para frente, bate nos adversários e não pode tomar gol. Até o Mano Menezes me falou disso em uma conversa recente. O Botafogo não tem peça de reposição. Porque o time é ruim, o elenco é muito ruim, com um técnico que até agora não mostrou nada e está “detonando” o Joel, sendo antiético demais. Ele vai mudar o time contra o Paraná amanhã, vamos ver o que ele vai fazer.

OA: Caio Júnior não têm títulos de expressão no Brasil. Dá para esperar, depois dessa passagem pelo Catar, que ele venha trazer títulos pro torcedor do Botafogo, carente de títulos?
ML: Torcedor do Botafogo não é carente de títulos. Nós fomos campeões estaduais ano passado. Fomos campeões brasileiros outro dia. O que acontece? O Caio Júnior deu uma entrevista depois do jogo que eu fiquei muito preocupado. Ele disse que a torcida tem que ser paciente, porque ele está montando o time para o Brasileiro... e o Estadual? Nós não vamos correr atrás do bi? Chegamos à semifinal da Taça Guanabara, só perdemos porque fomos roubados: em todas as cobranças de pênalti o Felipe se adiantou. O Joel saiu do time, então líder do Grupo B. Hoje não é mais. Se perder do Flamengo agora no domingo, danou-se. Vai cair pra terceiro ou quarto. Em resumo, tinha que ter deixado o Joel lá. A torcida vacilou, a diretoria errou por não preservar o treinador... onde se encontra um treinador da qualidade do Joel?

OA: Botafogo é um time que deve muito. Existe a capacidade de trazer algum reforço de peso pra temporada?
ML: O Botafogo é muito organizado. O presidente tem uns erros lá na conta dele, mas é um cara muito organizado. O Botafogo contratou o Maicosuel ano passado por 12 milhões, quase a mesma coisa que o Ronaldinho Gaúcho. Só que deu azar, se machucou, mas foi uma contratação milionária. Mas respondendo a pergunta inicial: está contratando o Cortês (lateral esquerdo do Nova Iguaçu), mas botar a camisa do Botafogo é complicado. Eu estou preocupado.

OA: Então o Caio Júnior é apenas um tapa-buraco nesse momento de ligeira crise do Botafogo?
ML: Vou tentar definir o que eu acho: eu acho que o torcedor do Botafogo perdeu a Juliana Paes e pegou uma mocréia.

domingo, 10 de abril de 2011

Pluralidade

  Araçatuba protagonizou ontem um dos capítulos mais importantes da história deste país. A festa da torcida do Vôlei Futuro foi digna de um adjetivo impossível de ser encontrado. Muito mais do que louvável, muito mais do que bela, muito mais do que qualquer coisa já vista no esporte brasileiro.

  Ah, o esporte brasileiro. Situações, momentos em que a adrenalina sobe, em que o inconsciente desta emocionante nação aparece de forma a surpreender, por vezes. Por vezes, infeliz.

  Uma nação que sim, é muito preconceituosa. Ainda racista, ainda homofóbica, ainda machista.

  Bandeiras, bate-bates, gandulas, tudo cor-de-rosa. Detalhes coloridos em arco-íris nas camisas dos jogadores, a camisa inteira do líbero Mário Júnior em arco-íris, uma enorme bandeira evidenciando a luta contra o preconceito. Impossível não se emocionar.



  Parabéns pela coragem, Michael, pela segurança.

  E como foi bom o preconceito ter vindo à tona! Calma. Foi ótimo, por provocar a resposta, muito mais humana. Acordemos, não existem minorias. Pluralidade, o mundo é plural! E o mundo do esporte não está deslocado da atmosfera terrestre. Existe gay no Vôlei Futuro, negro na Alemanha, anjo de pernas tortas brilhando nos campos de futebol.

  O mundo é plural. O esporte reflete isso. Há muitos Michaels no vôlei, é preciso haver negros na Argentina, é preciso que o mundo enxergue-se, efetivamente, como um lugar para todos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Avassaladores

  Ao som de digdin, digdin, digdin, as quartas-de-final da UEFA Champions League vêm com força. Em confrontos de gigantes mundiais e aspirantes menos valorizados, Internazionale e Real Madrid tiveram resultados bem diferentes contra, respectivamente, Schalke 04 e Tottenham Hotspurs.



  No Santiago Bernabéu, madridistas sorriram como há muito não se via -  visto o tenebroso histórico recente dos merengues na competição européia - diante da exibição irrepreensível, com direito a dois gols, de, pasmem, Manu Adebayor, o badboy-barbudo Kaká oferecendo assistência para gol de Cristiano Ronaldo e o anjo Di Maria se jogando apenas para comemorar, depois de marcar seu golaço.

  Com o 4 x 0 obtido, a classificação está bem mais do que encaminhada. Resta aos Spurs, sem o falador Crouch, suspenso por ter sido expulso, correr, e muito, para reverter o resultado, ou, ao menos, levar aos pênaltis.

Na bota...


  No Giuseppe Meazza, a Inter conseguiu um resultado pior do que a derrota para o Milan no final-de-semana. Cinco! Um, dois, três, quatro, cinco vezes Júlio César foi buscar a pelota no barbante. Mérito total para os mineirinhos alemães, que com dois gols do brasileiro Edu Quem, um contra do zagueiro Ranocchia e um de Raúl - sempre ele - fizeram a alegria da maior torcida germânica.


  A Inter teve Chivu, substituto de Lúcio, expulso. O brasileiro estava suspenso e fez muita falta. O jogo ainda teve gol antológico de Stankovic e duas bolas italianas nas redes inglesas. 5 x 2 e o time de Leonardo está em situação delicadíssima no confronto, precisando vencer por 4 x 0.

Pra te enlouquecer

  Mais um que almeja algo mais no cenário europeu, o milionário, ucraniano e cheio de brasileiros Shakhtar Donetesk vai sem medo de ser feliz contra um tal de Barcelona, na Espanha. Em mais um jogo que promete muitos gols, neste caso, o confronto por inteiro se adivinha muito interessante, já que o jogo da volta será na casa dos ex-soviéticos, onde não perdem há muito, muito tempo...

  Igualmente fraco é o joguinho paralelo Chelsea x Manchester United. Azuis tentando reencontrar-se e vermelhos com a frequente competitividade. Cech contra Van der Sar, Drogba contra Rooney, e por aí vai. Um Jogão! Os dois jogos acontecem às 15:45, horário de Brasília.

  Pois é, o Barça não perdoou as chances perdidas pelos ucranianos.


  Jogando para o gasto, sapecou 5 x 1.


  A-vassalador... 

 Em Londres, Rooney continua aparecendo só quando chamado... Chelsea 0 x 1 Manchester United

domingo, 3 de abril de 2011

A bola e a Copa

  Mesmo atrasado, o tema é pertinente. Na última quarta-feira, no Bate-bola primeira edição, da ESPN Brasil, o jornalista Mauro Cezar Pereira estava no estádio Frasqueirão, onde comentaria, à noite, o duelo entre ABC e Vasco da Gama. Das arquibancadas do estádio, localizado em Natal-RN, entrevistou o árbitro Rodrigo Cintra, responsável, em grande escala, pela participação da cidade na Copa do Mundo de 2014.
  
  O que poderia parecer cansativo, foram, na verdade 50 minutos de uma - muito bem conduzida - tentativa de esclarecimento sobre de onde virá o dinheiro necessário para a realização das obras necessárias, incluindo o próprio estádio, para a realização do evento.

  Como brasileiro, é difícil admitir, mas não estamos preparados para receber um evento como a Copa. Pouco interessa se a África do Sul mostrou que é possível. Lembremos, por exemplo, que o valor gasto apenas para a reforma do Maracanã, mais que dobrou.

  A conotação política deste amado evento é tão escancarada quanto quem pagará por futuros bens particulares: você mesmo contribuinte Homer Simpson; nós mesmos.

  É muita boa vontade crer que estádios gigantescos em Manaus, Natal e Cuiabá terão justificativa para que nossos impostos sejam lá investidos. E investidos também, nas ilhas Cayman, Bahamas e Mônaco, é claro.

  Um grande torneio de futebol. Ou apenas um grande torneio de futebol. Mas nós não estamos educacionalmente preparados. Esperemos por verdadeiras melhorias, verdadeiros ganhos públicos.

  Segue o link com o final-resumo da entrevista:


  E aí, a Copa do Mundo é nossaNos resta torcer.

Falo de flores:

  Sugestão do internauta Rafael Nunes - @rafolet. Fica a sugestão de um pequeno vídeo que narra uma história real, para nos mostrar(lembrar) que esporte mágico é este, capaz de alegrar, de fazer rir, chorar, nomear, matar, construir...

  As legendas em inglês não são excludentes, muito válido!