segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dança das cadeiras - melhor do que nunca

  Adílson Batista caiu. Reza a lenda que Neymar assumirá o posto já na próxima semana... Brincadeiras à parte, a demissão do treinador do alvinegro praiano - com apenas uma derrota, mas um desempenho abaixo do desejado - abre o mecado de transferência de técnicos deste ano, que promete ser interessantíssimo.

  Considere um Joel Santana dependente da classificação na Copa do Brasil para manter-se com segurança no cargo, salpique um Muricy que começa a ficar ameaçado diante da possível desclassificação na Libertadores, tempere com treinadores que estão no mundo árabe e que estarão com preço muito mais acessível em maio, casos de Paulo Autuori, Abel Braga e Caio Júnior e pronto, o caldeirão ferve!

  Um gostoso e maldoso exercício de imaginação é pensarmos: quem será o próximo técnico a ser demitido? Quem será contratado? Quem é a melhor opção para o seu time?

  Está aberta a temporada de assuntos de mesa de bar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Arsenal botafogou

  Arsenal e Birmingham se enfrentaram hoje, pela final da Copa da Liga inglesa, com amplo favoritismo para o lado vermelho. Mas a conhecida máxima boleira voltou a aparecer: dentro de campo, são onze contra onze. A zaga londrina cometeu falha grotesca no final do jogo e o time azul voltou a levantar uma taça de expressão depois de 4 décadas.

  Disposto a espantar o fantasma da ausência de títulos, que obviamente pesa sobre os ombros dos jovens jogadores, o técnico Arsène Wenger utilizou o que tinha de melhor a disposição: a mesma equipe que foi capaz de vencer o temido Barcelona há 10 dias proporcionou um vexame histórico ao torcedor do Arsenal. Fábregas e Theo Walcoot foram os únicos desfalques da equipe. Apesar de serem dois dos mais importantes da equipe, convenhamos que Rosicky e Arshavin tem ocndições técnicas suficientes para completar o time contra um adversário que briga na parte de baixo da tabela da Premier League.



  Mas fizeram sim, muita falta. O vagalume russo produziu pouquíssimo e o meia tcheco não foi notado depois da escalação. A linha de 3 meias que municiaria Robin Van Persie esteve muito enfraquecida, somando a isso uma senhora exibição de disposição e categoria defensiva do time do Birmingham, com destaque para o goleiro Ben Foster.

  Em jogada ensaiada de escanteio, o pouco habilidoso centro-avante Zigic abriu o placar. Em raro momento pela direita, e mais raro ainda, um bom momento de Andrey Arshavin, os Gunners empataram. No final do jogo, o bom zagueiro Koscielny, como dizem, "entregou a paçoca" ao atrapalhar o goleiro Szcezsny. A bola sobrou para o nigeriano Obafemi Martins, que acabara de entrar, e a festa do Birmingham começava.

  Pode até ser que a pouca idade venha a ser responsável por erro tal feio, é possível que a pressão pela ausência de títulos desde a Premier League 2004-05 influencie nas jovens cabeças, mas o fato é que na quarta-feira o adversário é o Barcelona, no Camp Nou. Se jogar o dobro do que jogou hoje, o Arsenal perde de goleada para os espanhóis. É bom não botafoguear. De novo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Voz & violão (e algo mais)

Esta sexta-feira é dia de música acústica no O Agonizante. O agradável tipo de som que faz muito sucesso(e dá muito lucro à MTV), consagrou vários artistas e deu nova roupagem ao som de várias outras. Estão aí as nossas sugestões. Sugira você também!

A banda americana Evanescense teve início meteórico em 1995, e até hoje, mesmo quem não gosta da banda, conhece alguns de seus sucessos. Aqui, versão voz e violão de um desses:


O nome da música é uma sugestiva combinação em inglês, mas é perfeitamente compreensível para nós, brasileiros. Marina Lima é uma cantora extremamente premiada e "fullgás" é um de seus maiores sucessos.



A nossa homenagem a George Harisson, que faria aniversário hoje, vem com um dos maiores sucessos da maior banda de todos os tempos. Deliciem-se:



Terminamos nossa playlist termina com um dos maiores músicos brasileiros da atualidade. O pernambucano Lenine é extramente versátil, e muito requisitado para participações e composições, um showman!



Dê sua sugestão, faça sua playlist e manda para a gente!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Naufrágio no rio da prata

  O Palmeiras venceu mas não eliminou o jogo de volta. O mesmo aconteceu com o Atlético Mineiro. O Inter, como esperado, goleou o Jaguares do México. Fluminense, cheio de desfalques, teve dificuldades contra o Nacional-URU. O Vasco, que, quem diria, sapecou seu pobre adversário por 6 x 1 e terá mais tempo para o técnico Ricardo Gomes treinar sua nova equipe. O Olympique de Marselha empatou em casa com um desfigurado Manchester United e Júlio César falhou na derrota em casa da Inter de Milão para o Bayern de Munique. Resultados pouco surpreendentes, convenhamos. Surpreendente foi a medonha atuação do Botafogo de Futebol e Regates contra o River Plate, de Sergipe, que culminou com a derrota por 1 x 0. Agora os cariocas precisam vencer o time nordestino no Engenhão por dois gols de diferença.

Noite de pesadelo para o torcedor alvinegro

  Após perder nos pênaltis para o Flamengo no último domingo pela semi-final da Taça Guanabara, todos esperavam um Botafogo com fome de vitória. Joel acenou durante a semana com um time ofensivo, possivelmente com alterações na formação e na escalação. O time foi escalado com os mesmo jogadores e taticamente muito parecido. Ao invés do 3-4-1-2, pode ser observado um 4-4-2 ou 4-1-2-1-2, ou seja, um meio campo em losango, onde Rodrigo Mancha era o vértice defensivo(e não comprometeu), Bruno Thiago e Somália alternavam-se no apoio e Renato Cajá era o vértice mais avançado. Visualmente, a única diferença estava no posicionamento de Rodrigo Mancha, mais a frente da zaga, e não compondo-a.




  O Botafogo ameaçou nos primeiros minutos, Abreu teve duas chances e o primeiro tempo foi de nível técnico baixíssimo. Bruno e Somália errando tudo, Cajá distante de todos, laterias inúteis, Herrera muito mal. Vale a ressalva que Mister Papai Joel disse que Everton jogaria até em seu lugar e Araruama poderia jogar. O que se viu foi a mesma alteração do clássico: no intervalo, saiu Márcio Azevedo para entrar Everton. Somália foi para a ala esquerda fazer a mesma coisa do primeiro tempo: nada. Everton foi ajudar Renato Cajá a não armar o time. Para melhorar a situação, o ilustre técnico alvinegro colocou Caio Canedo no lugar do camisa 10 para este cair pela direita. E foi só o que fez. Cair.

  O jogo contuava nojento e Everton se alternava com Somália nas posições e na maior improdutividade. O time estava cada vez mais bagunçado, a ponto de Márcio Rosário, o novo Odvan, ser responsável pela saída de bola. Estava tudo errado. A defesa cada vez mais escancarado. E o castigo veio. No final do jogo, o ex-corinthiano Bebeto Oliveira fez o gol da vitória sergipana depois de longa troca de passes.

  O Botafogo jogou sem brio, sem técnica, sem esquema. A única coisa que havia de sobra era "vergonha, vergonha, time sem vergonha"...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A deliciosa rotina esportiva

Champions League

Ontem os dinamarqueses do Copenhagen não foram páreo para o Chelsea, pela Champions League. O time inglês, que vêm de eliminações em duas copas nacionais e está em situação delicada, na Premier League, para um clube de seu tamanho, conseguiu um ótimo 2 x 0 fora de casa pela competição continental e encaminhou a classificação. Anelka marcou os dois gols.



Também pela Champions, o todo-poderoso Real Madrid luta para acabar com a escrita de 6 anos sem conseguir passar das oitavas-de-final. O adversário da vez é o mesmo Lyon do ano passado e José Mourinho, com o empate por 1 x 1 já melhorou a condição para o jogo da volta em relação à temporada passada. Apesar de reclamar de pênalti não marcado a favor do time espanhol e de ter sofrido o gol de empate já no final do jogo, o assumidamente egocêntrico treinador do clube merengue comemorou o resultado, uma vez que empate sem gols no Santiago Bernabeu classifica os donos da casa.

Olympique de Marcelha e Manchester United se enfrentam às 16h45, horário de Brasília, com transmissão da ESPN Brasil em jogo de muitos desfalques pelo lado inglês e pelo francês, uma tentativa de iniciar, em casa, o que seria uma façanha, eliminar os Reds da tradicional comptição. Destaque da equipe treinada por Didier Deschamps é o argentino Lucho González. O United, sem Ferdinand, Evans, Anderson, Ryan Giggs e Michael Owen vai com jovem Smalling na zaga, John O'Shea de volante e 3 atacantes: Nani, Berbatov e Rooney.

Libertadores da América

O Cruzeiro apresentou ontem, em sete Lagoas, mais uma apresentação segura, com Wallyson muito oportunista e aumentando saldo de gols num grupo que se adivinhava um dos mais difíceis da competição. Um esquema em tese simples, mas que abafou o inferior adversário. 4 x 0 inápelável sobre o Guaraní-PAR.



O Fluminense recebe o Nacional-URU no Engenhão ainda sem Deco, Emerson, Fred e com Rafael Moura como dúvida. O avante botafoguense Loco Abreu detalhou o tricolor das Laranjeiras para seu time do coração e os uruguaios prometem atacar, mesmo fora de casa. O Fluminense precisa da vitória em um grupo equilibradíssimo no qual disputará dois jogos fora de casa, no returno. Às 21h50, pela Globo.

Com a desconfiança da torcida, O Internacional vai sem D'Alessandro e com Cavenaghi pra cima do Jaguares, que perdeu as últimas cinco partidas do campeonato mexicano. Ótima oportunidade para a equipe de Celso Roth, dentro do Beira Rio, aumentar sua pontuação, objetivando as oitavas de final. Também as 21h50, pela RBS para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e pelo globoesporte.com.

Copa do Brasil

O Atlético Mineiro vai ao Maranhão enfrentar o IAPE prometendo manter o anonimato do adversário e não permitir que os adversários visitem Belo Horizonte dia 02 de Março.

O Comercial-PI recebe um Palmeiras querendo mostrar-se para o Brasil realmente novo, como prometia no início do Paulista.

O Vasco da Gama vai ao Mato Grosso do Sul enfrentar o Comercial para, mais do que eliminar o jogo da volta, mostrar-se em condição de disputa com os rivais estaduais. Os três jogos às 21:50.



Às 19:30 o Botafogo enfrenta o River Plate-PI para vencer e curar a ressaca da eliminação da Taça Guanabara, possivelemente com novo esquema e o jovem Araruama de titular.

Basquete

Quem estiver em Brasília às 19:30, no Ginásio Nilson Nelson presenciará a maior rivalidade do basquete brasileiro: O Brasília de Alex Garcia enfrenta o Flamengo de Marcelinho Machado, pela NBB. Jogão!



A temporada 2010-11 da NBA está, para variar, estupenda. Os Lakers e Celtics como sempre muito fortes, Mami Heat com suas estrelas, os Spurs mais consistentes do que nunca e destaques individuais de sobra, o melhor basquete do mundo está valendo a madrugada. Fique de olho!

O jogo do dia:

Deixamos para o final o evento do dia. 300 dias depois de protagonizarem a final da última temporada,  Internazionale de Milão e Bayern de Munique se enfrentam no Giuseppe Meazza(San Siro) pela Champions League, a Liga das Estrelas, com muitas delas em campo: Júlio César, Maicon, Lúcio, Sneijder e Eto'o fazem parte do 4-3-3 do técnico Leonardo que enfrentará a raposa Louis Van Gaal, que postará seu time em um 4-2-3-1 que conta com Lahm, Müller, Ribery e Robben, entre outros. às 16:45, na ESPN.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Só não vai quem não morreu!

O post musical de hoje homenageia as lendas que já se mudaram para outro plano. E tem gente! Lembremos alguns:

Ele deu visiblidade mundial à religião Rastafari, ao Reggae e é até hoje o maior ícone do gênero. Idolatrado por gerações, Bob Marley deixou herança musical riquíssima, e temos aqui um de seus maiores sucessos:


Quem não sente saudade de Tim Maia? Seu mau humor crônico confundia-se com seu carisma inabalável, mas a qualidade de sua música não tem igual. Deliciem-se com um ensaio do grande mestre!


Músico de qualidade inquestionével, é tido por muitos como o maior guitarrista da história. Sensação de vários festivais, impresisonava com seu talento. Com vocês, Bold as Love pelo lendário Jimi Hendrix!


Uma vida curta, mas muito intensa. Um legado que emociona a todos. Ele virou instituto, homenagem em forma de música, lenda. Aqui, talvez sua mais importante composição, em todos os sentidos. Viva Cazuza!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Joel provou que poderia ter ganho o jogo

Ano passado, quando o elenco do Botafogo tinha condições de proporcionar ao técnico Joel Santana um jogo mais ofensivo, que tivesse mais posse de bola, atacasse mais o adversário, o técnico botafoguense preferia escalar o time de maneira defensiva, "soltando a coleira" no intervalo ou durante o segundo tempo. O resultado foi uma boa campanha no Campeonato Brasileiro, mas a desconfiança de muitos torcedores.

Não são poucas as pessoas que comentam a possibilidade do treinador querer fazer do clube que comanda objeto de crescimento profissional, fechando a defesa e cansando o adversário no primeiro tempo, e colocando quantos atacantes puder na segunda etapa, colhendo assim, todos os louros pela substituíção: "o dedo de técnico".

O argumento é falho, cabem várias defesas, mas o treinador alvinegro cada vez oferece mais argumentos aos críticos. A maior prova foi ontem: Joel Santana sacou o rápido zagueiro João Filipe, que jogaria pela direita, e o substituiu por Rodrigo Mancha, volante que faria sua estreia como titular. Rodrigo atuou como zagueiro, e marcava individualmente Ronaldinho.

Rodrigo não anulou Ronaldinho, o craque jogou pouco por conta própria, mas uma vez. O fraco Rodrigo não foi o problema do Botafogo no primeiro tempo. Apenas uma fraca bicicleta de Márcio Azevedo para contabilizar as finalizações alvinegras do primeiro tempo mostram que o problema foi a falta de posse de bola. O time já entraria, sabidamente sem os ótimos Marcelo Mattos e Bruno Thiago, jogador taticamente mais importante do time: meia rápido, barrou Somália e atua de volante dando velocidade na saída de bola e ainda auxília o instável Renato Cajá, que joga distante da área, na armação.


O Flamengo fez uma partida regular, explorando as individualidades e se segurando nos defeitos. No intervalo, Joel sacou Márcio Azevedo, que vinha sozinho pela esquerda e colocou o meia Everton, deslocando Somália para a ala. Mais uma vez, "soltou a coleira" de forma a fica com os méritos. Gol de Abreu aos 3 minutos da segunda etapa.

A partir daí o jogo ficou bom, com domínio botafoguense, mas oportunidades para os dois lados. Joel provava que poderia ganhar o jogo se simplificasse. A entrada de Rodrigo foi totalmente desnecessária.

Ambos os lados poderiam ter saído vencedores, a atenção chamada aqui é pela falta de ousadia. Luxemburgo montou seu time e com o andar de carruagem colou Negueba pela direita, destruindo Arévalo, fazendo inclusive com que o volante pedisse pra sair, cansado. Diego Maurício entraria depois no lugar de Ronaldo Angelim, autor do gol rubro-negro, para atuar pelo lado esquerdo de ataque. Renato foi para a lateral-esquerda, grande entrave da temporada para Luxa resolver.

Se quissse ser ainda mais ousado, o que seria talvez pedir demais, Joel poderia colocar Lucas no lugar de Rodrigo Mancha, para fazer dupla pela direita com Alessandro e explorar o complicado lado esquerdo do time adversário. O mérito do Flamengo é indiscutível, mas Joel provou que poderia ter ganho o jogo.

Enquanto isso, do outro lado do eixo...

O Santos de Elano, sim, de Elano, perdeu para o Corinthians no clássico paulista do final de semana. Mais do que os 3 pontos, a vitória consolida a nova vida no Parque São Jorge. Uma vitória simbólica, em que Fábio Santos, pasmem, marcou dois gols e não deixou dúvidas quanto a sua capacidade de substituir Roberto Carlos e Liédson fez um gol de cobertura que parecia homenagear Ronaldo. A crise pós-eliminação, que cessou com a comoção pela aposentadoria do ídolo mundial está de vez no passado.

Nos pampas...

O moderníssimo Sport Club Internacional demitiu o técnico de seu time B e barrou a equipe secundária do Beira Rio, após eliminação no prmeiro turno do Campeonato Gaúcho. Caberá aos comandados de Celso Roth jogar a competição. Até onde esperavam chegar com jogadores que não tem capacidade de compor o elenco da equipe principal? #Amadorismo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Entre incertezas, que vença o melhor

Talvez o clássico mais valorizado dos últimos anos, o primeiro Flamengo x Botafogo deste ano, é válido pelas semi-finais da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.

A história recente do confronto e o desempenho dos dois times neste ano deixa seus respectivos torcedores ressabiados. Se antes, o time rubro-negro era empurrado por sua torcida nos momentos decisivos e assim ganhou as finais de 2007, 2008 e 2009, no ano passado, o time de General Severiano foi frio, vencendo os dois turnos após a chegada de Joel Santana.


O Flamengo passou por uma pequena reformulação entre o fim do ano passado e o início deste. Jogadores que não vinham agradando dispensados, como Corrêa, Kleberson e Toró deram vez a contratados famosos como Thiago Neves e a estrela da compania, Ronaldinho. Do lado alvinegro, após uma belíssima campanha na última temporada, o time foi encorpado com jogadores menos badalados, mas que deram qualidade a setores outrora carentes, como os laterais Lucas e Márcio Azevedo e o volante Arévalo.

Ao longo dos anos, foi comum vermos um favoritismo explícito para algum dos lados. Este, fica marcado pela incerteza que ronda a cabeça de todos, afinal, apesar da classificação conquistada de forma segura, os times não passam confiança a seus torcedores. O Flamengo vem de um 3 x 0 sobre o desconhecido Murici, pela Copa do Brasil, após um apagão no primeiro tempo. Ronaldinho ainda não está na forma física ideal, procurando evoluir a cada jogo, assim como Thiago Neves. Deivid vem marcando gols, mas ainda causa desconfiança nos torcedores. Os volantes parecem acomodados, principalmente Maldonado, que já foi um dos melhores do mundo, na posição. Mas o grande problema encontra-se na lateral esquerda. Com a fragilidade de Egídio, o beque Ronaldo Angelim tem sido utilizado na posição, contando com o auxílio do meia Renato Abreu.

O Botafogo mostra-se com mais vocação ofensiva do que na última temporada, com a boa fase de Alessandro e Renato Cajá e os apoios de Márcio Azevedo. Porém, o time busca o equilíbrio para a defesa, setor de destaque no ano passado, mas que vêm sofrido críticas, apesar da contratação do veloz zagueiro João Filipe, ex-Figueirense. Tal equilíbrio parecia estar sendo encontrado com Marcelo Mattos e o meia Bruno Thiago nas posições de volantes. O primeiro encontra-se lesionado, o outro suspenso. Estão fora. Assim como o chileno Maldonado, que é dúvida pelo lado rubro-negro, assim como o zagueiro David Braz.

Disposição não faltará aos dois lados do confronto para avançar até a final, para enfrentar o surpreendente Boavista, que passou, ao eliminar, nos pênaltis, o Fluminense. Resta saber num momentos de tantas incertezas, quem pode brilhar. O clássico mais badalado do Brasil promete ser interessantíssimo, quem puder assistir estará fazendo um ótimo programa. Com o fim do horário de verão, o jogo será disputado as 16h, horário de Brasília, e têm transmissão de vários canais da televisão aberta e fechada.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 20 de fevereiro de 2011 (Domingo) 
Horário: 16h (de Brasília) 
Árbitro: Luis Antônio Silva dos Santos (RJ) 
Assistentes: Ricardo de Almeida (RJ) e Eduardo Couto (RJ)

FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Wellinton, David Braz(Jean ou Egídio) e Ronaldo Angelim; Willians e Maldonado; Renato Abreu; Thiago Neves e Ronaldinho; Deivid 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

BOTAFOGO: Jefferson; João Filipe, Antônio Carlos e Márcio Rosário; Alessandro, Arévalo(Rodrigo Mancha), Somália e Márcio Azevedo; Renato Cajá; Herrera e Loco Abreu 
Técnico: Joel Santana

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vitória tricolor. Mas, atenção.

Antes de tudo, o Fluminense deve sim vencer. É o melhor elenco do país, melhorado ainda mais, após o título do Campeonato Brasileiro do ano passado, contra o modesto time de Saquarema.

A ressalva vai para os méritos da classificação do Boavista. Pareceu ser o mais sólido entre os times peuqnenos deste primeiro turno do Campeonato Carioca, ganhando, inclusive parecendo ser time grande, o gigante da colina, Vasco da Gama, por 3 x 1.

Terá desfalques importantíssimos que reduzem suas já poucas hipóteses e vitória: Joílson, meia-direita de muita velocidade, com passagens por Botafogo, São Paulo e Grêmio e Roberto Lopes, ex-Vasco, que dá segurança a defesa do time da Região dos Lagos. Mas conta com o atacantes Tony, que joga de meia, a velocidade de André Luís e o faro de gol do argentino Frontini, artilheiro do campeonato. O bom técnico Alfredo Sampaio saberá como armar o time para ganhar, se possível.

Mesmo com todos os méritos, e mesmo se estivesse com o time completo, o Boavista não deverá alcançar a final da Taça Guanabara. O Fluminense é incomparavelmente melhor que qualquer pequeno. E só perderá o jogo se estiver numa tarde muito infeliz.


O tricolor das laranjeiras contará com Fred, que apesar de uma gastroenterite, está confirmado ao lado do He-Man, Rafael Moura., em ótima fase. Marquinho ganhou posição de Souza(Deco ainda não tem previsão de volta) e Leandro Euzébio, que não se recuperou completamente de torção no tornozelo esquerdo deverá ser substituído por Digão. Um risco calculado pelo técnico Muricy Ramalho, ciente que o matador Frontini tentará tudo por este lado.

Um bom jogo se adivinha.

FICHA TÉCNICA 
Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 19 de fevereiro de 2011 (Sábado)
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Joia (RJ) e Rodrigo Correa (RJ)

FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Marquinho e Darío Conca; Fred e Rafael Moura
Técnico: Muricy Ramalho

BOAVISTA: Thiago; Douglas, Gustavo, Santiago e Paulo Rodrigues; Julio Cesar, Thiaguinho, Leandro Chaves e Tony; Max (André Luis) e Frontini
Técnico: Alfredo Sampaio

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

15 minutos nos anos 90

Provavelmente as crianças e pré adolescentes de hoje não se lembram. Nem precisam. A década de 90 trouxe muita coisa boa para o mundo da música, mas apareceu cada figura... muitos não se recordam, mas as músicas(poucas) não saíam de nossas cabeças.

Maurício Manieri, inexplicavelmente, atraía os olhares femininos quando aparecia nos palcos e na televisão. Apesar de promissor, nunca cumpriu o talento que se aparentava. Apesar de reaparecer às vezes, não se firmou quando o milênio virou.

Quando ouvia-se o nome, todos corriam para a pista. Porém, Vinny saiu da banda Hay Kay e emplacou poucos sucessos, minimizando o tempo de sua música no cenário nacional. Voltaria a aparecer em discos com Xuxa, por exemplo. Eu, particularmente, o achava um saco!

O maior grupo do Brasil. Pelo menos em peso. Com orgulho do peso de cada integrante, o Fat Family cansou de aparecer nos programas de auditório com muita simpatia, poderosas vozes e com muito swing. Um dos integrantes que converteu-se ao gênero gospel, Sidney "Sinay" Cipriano faleceu no início de fevereiro deste ano. A repercussão do ocorrido é proporcional ao sucesso do grupo nos anos 2000...


Pepê e Neném! Direto do túnel do tempo... As gêmeas cariocas explodiram - ou quase - no fim da década de 90 com o álbum que levava o nome artístico da dupla. As irmãs, cujos nomes de batismo são Potiara e Potiguara de Oliveira, ainda seriam roubadas por seu empresário, indo à falência e tendo de recomeçar do zero. Até hoje não retornaram com o talento que fazia o hit "Mania de você" ser inexplicavelmente sucesso àquela época.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Eu quero ver gol!

Robin van Persie gol Arsenal (Foto: AFP)

  Quarta e quinta-feira são dias de emoção para quem curte futebol. Ontem pudemos nos deliciar com o show de Arsenal 2 x 1 Barça, válido pela primeira partida das oitavas-de final da Liga dos Campeões da Europa.

  Conforme dito ontem no blog, a chave do jogo estava nas laterias. Nas costas de Daniel Alves, o titular(era dúvida) Nasri fez a festa no primeiro tempo. No segundo, também por ali, Andrey Arshavin iniciou a jogada do gol de Van Persie. Vale lembrar que o lateral que não marca ninguém é titular da seleção brasileira...

O segundo gol dos Gunners nasceria pelo outro lado. Em contra ataque mortal, Nasri, agora pelo flanco direito de ataque, avançou para cima de Eric Abidal após rápida transição, e rolou para Arshavin virar o placar.

Sim, virar. O Barcelona é quem abriria o placar em bela jogada de Lionel Messi, dando assistência para David Villa.

Mas o Barcelona não estava nos seus melhores dias. Esporadicamente o Arsenal marcava pressão, como o próprio time catalão faz com extrema competência, mas foram muitos os momentos em que o Barcelona jogou como quis e não produziu como está habituado.

Messi poderia ter produzido mais, pois seu fraco marcador Alex Song, levou cartão amarelo no início do jogo por falta no próprio argentino e não marcava nem a própria sombra. O Arsenal foi seguro e eficaz. Em jogo de oportunidades para ambos, o time da casa marcou quando o jogo parecia mais azul-grená. E motivado por sua torcida, alcançou a vitória comemorada como título.

Para o jogo da volta, Piqué está suspenso. Puyol volta, mas o fraco Abidal deverá ser mantido. Tudo pode acontecer. E o Barcelona continua favorito.

Enquanto isso, por aqui...

O Flamengo pedia para perder durante todo o primeiro tempo. Fora o chute de Deivid, após cruzamento de Thiago Neves, só deu Murici. Um show de dribles com direito a lençol em Ronaldinho...
Mas o segundo tempo veio e a superioridade foi vista. 3 x 0, eliminação do jogo de volta e confiança para enfrentar o Botafogo, domingo, pela semi-final da Taça Guanabara.

São Paulo também venceu por 3 x 0, com grande atuação, especialmente de Lucas e Dagoberto e não permitiu o Treze de visitar São Paulo.

O Cruzeiro foi inapelável na Arena do Jacaré contra o Independiente de Verón, pela Libertadores da América. O favorito ao título dominou o jogo todo e aplicou 5 x 0 nos argentinos.

O Internacional empatou com o Emelec fora de casa por 1 x 1; o Grêmio estreia hoje na fase de grupos contra o Oriente Petroleo-BOL às 19:25, com transmissão do Sportv.

Quinta também têm!

Hoje é dia, além de Grêmio pela Libertadores, Liga Europa a tarde. Destaque para Napoli x Villareal, no estádio Sao Paolo. O time sensação do campeonato italiano conta com o artilheiro Edinson Cavani para conseguir vantagem no jogo de ida da primeira fase do mata-mata. O Bom time do Villareal conta com Cicinho, Cazorla e os também artilheiros Nilmar e Giuseppe Rossi. O jogo tem transmissão da ESPN Brasil, às 16h, horário de Brasília.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Arsenal x Barcelona

Começa hoje a Copa do Brasil, folclórica competição eliminatória que dá direito ao campeão de disputar a Copa Libertadores da América do ano que vem. Porém, os amantes do futebol já estarão a postos desde cedo. Às 17:45, horário de Brasília, Arsenal e Barcelona enfrentam-se no Emirates Stadium, com transmissão da ESPN, em jogo válido pelas oitavas-de-final da UEFA Champions League.

Hoje temos rosas, mas tudo bem, citemos os espinhos:

Os jogos mais relevantes de hoje da Copa do Brasil são Murici-AL x Flamengo-RJ e Treze-PB x São Paulo-SP, em que o rubro-negro procura acertar-se taticamente após uma fraquíssima partida contra o Resende, pelo estadual e o São Paulo conta com o retorno de Lucas, apesar da ausência de Rivaldo, para derrotar o time paraibano, que em seu estádio, está invicto há 39 partidas. Vitórias por dois gols eliminam os jogos de volta.

Ambos são favoritos aos jogos e ao torneio, mas precisam fazer com que suas estrelas brilhem para não tropeçarem na traiçoeira competição.

Às rosas, a tarde.

Van Persie, Xavi, Arshavin, Messi, Villa... a Liga das Estrelas deverá proporcionar um jogo épico hoje aos amantes do futebol-arte.

Os multicampeões da Catalunha vão fazer de tudo para dar fim ao sonho do time londrino de levantar pela primeira vez o troféu da maior competição europeia de clubes.

Motivação não falta ao Arsenal: tomaram um baile com direito a hat-trick de Lionel Messi no confronto válido pela mesma competição, ano passado. Em 2006, com Henry e compania, perderam na final para o então time de Ronaldinho. Para completar, um dos principais rivais, o Tottenham deu ontem importante passo rumo às quartas-de-final, ao vencer, fora de casa, o todo poderoso Milan.

O jogo é, mais do que nunca, imprevisível. A sempre jovem equipe de Arséne Wenger nunca pareceu tão madura e a de Josep Guardiola já entrou para a história(e ainda tem muita lenha pra queimar).

Os Gunners parem ter achado uma formação que dá segurança ao meio-de-campo, e com Theo Walcoot e Andrey Arshavin(ou Nasri, o melhor do time na temporada está voltando de contusão) pelas pontas, o artilheiro Robin Van Persie estará bem servido.

O Barça vem com seu sempre consistente jogo ofensivo, de marcação no campo do adversário e jogadores compactados no campo, proporcionando rápida transição para contra-ataques mortais. O que normalmente acontece é o adversário ter poucas chances. O Arsenal precisará ser preciso.

A chave do jogo parece estar nos flancos - sem ser redundante com o que sempre se apresenta em debates futebolísticos. A boa fase dos pontas londrinos, a fragilidade defensiva de Daniel Alves e a ausênia de Carles Puyol por um lado e baixa qualidade de Clichy e a inesperiência da zaga dos mandantes prometem gols para os dois lados e uma festa para os espetaculares meias e atacantes de ambos os times.

Se você gosta um pouco de futebol, está intimado. Se você ama futebol-arte, delicie-se. Se você odeia ou não entende nada sobre o esporte bretão, assista, e entenda porque ele fascina o mundo inteiro.

FICHA TÉCNICA
ARSENAL x BARCELONA

Local
: Estádio Emirates, em Londres (Inglaterra)
Data: 16 de fevereiro de 2011, quarta-feira
Horário: 17h45 (de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Stefani

ARSENAL: Szcesny; Eboué, Koscielny, Djorou e Clichy; Song, Song e Wilshere; Walcoot, Fábregas e Arshavin(Nasri); Van Persie.

Técnico: Arséne Wenger

BARCELONA: Valdés; Daniel Alves, Piqué, Abidal(Milito) e Maxwell(Abidal); Busquets, Iniesta e Xavi; Pedro, Messi e Villa.

Técnico: Josep Guardiola

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Hoje é dia de música!

Hoje tem para todo mundo. Música para todos os gostos. De samba de raiz a cover sensacional do eterno Michael Jackson.

Comecemos nossa playlist com Jean Walker, o simpático taxista mineiro que, bem... assistam!


A primeira coisa que Ronaldinho fez ao desembarcar no Rio de Janeiro foi assitir aos shows do sambista da velha guarda da Portela Monarco e do igualmente lendário Nelson Sargento. Embora já tenha passado do auge da carreira como futebolista, bom gosto musical o Gaúcho sempre teve.
Num tempo onde muitos pagodeiros cantam cagando, O agonizante vem lembrar o que é bom com o mestre Nelson Sargento, muito mais que parceiro de cartola.



A sensação pessoal foi de fascínio. Luciano Hulk levou para seu programa um ídolo seu e confessou para o público: "quando faço festas em casa, ela não acaba enquanto não toco "Your Song"". A estada no Brasil tornou-se inesquecível e poucas vezes a plateia esteve tão animada, ainda mais tratando-se de um artista estrangeiro cujo auge ocorreu décadas atrás. Estamos falando de Billy Paul, mestre do soul. De arrepiar:


Todos conhecemos o completo músico californiano Ben Harper e o havaiano Jack Johnson. Sucesso não lhes falta. Que tal um encontro entre os dois? Com vocês, um tributo a Bob Marley:



O Agonizante está sempre pronto para sugestões!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O pouso da fênix

Este texto seria uma longa e justa cronologia de uma Fênix.

Mas não é preciso ser chato para homenagear uma lenda.

Ronaldo é solista da mais emocionante carreira do futebol profissional mundial. Em ligas importantes, média de quase um gol por jogo. 3 títulos de melhor jogador do planeta. 3 lesões seríssimas nos joelhos, insrumentos de trabalho indispensáveis em suas características arrancadas. 3 voltas por cima, renascimentos! Bi-campeão mundial de seleções, sendo o grande destaque da campanha de 2002.

Ídolo de uma geração. Reverenciado por inúmeras outras. Um fenômeno dentro e fora de campo.

Extremamente inteligente, conquistou o amor de várias modelos. Produziu herdeiros, e os preserva das grandes confusões. Carismático, manteve sua idolatria irretocável ao envolver-se com travesits e ao atuar por rivais em transferências sempre polêmicas.

São poucos os adjetivos capazes de definir a grandeza de Ronaldo Luiz Nazário de Lima.

Como uma história hollywoodiana, caiu e levantou várias vezes, voltou para casa, para seus ídolos-conterrâneos enfim assistirem de perto a quem louvavam como um Semi-Deus.

Ronaldo, o maior artilheiro da história das Copas. O mais... O mais!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O corredor polonês

O piloto polonês Robert Kubica, de 27 anos, sofreu recentemente um grave acidente que deve fazê-lo perder grande parte da temporada 2011 de Fórmula-1.

Uma infelicidade humana, mas uma especial perda para a principal categoria do automobilismo, que não terá esse ano um de seus mais competentes pilotos, numa época de corridas monótonas.

Kubica estreou em 2006, no Grande Prêmio da Hungria, após a lesão de Jacques Villlenueve. O então piloto de testes da BMW Sauber aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível, obtendo a 9ª colocação no treino classificatório, a frente do experiente e já titular Nick Heidfeld. Ao terminar a corrida em 7º, um excelente desempenho mesmo com a posterior desclassificação, não houve dúvidas quanto a sua efetivação quando Villenueve decidiu afastar-se da equipe.

Desde então, o mundo do automobilismo conheceu a Polônia, pois ele é o primeiro piloto da categoria oriundo da terra de João Paulo II, e um estilo de pilotagem de muita agressividade e segurança, num esporte em que é muito difícil aliar as duas características. Barrichello e Trulli, são exemplos de segurança, regularidade, enquanto, por exemplo, Hamilton e Alonso são por vezes perigosamente ousados.

A temporada 2006 foi boa para um estreante, com 6 pontos e um pódio. Kubica estava consolidado na equipe. Em 2007, um impressionante acidente no Grande Prêmio do Canadá(em que fora salvo pela famosa célula de segurança) o tiraria de algumas corridas da temporada, mas não o impediria de marcar 39 pontos e obter a 8ª posição por uma crescente BMW Sauber. 2008 foi a melhor temporada do polonês até hoje, com  suas primeiras(e únicas) poles e vitórias e espetaculares 75 pontos, que resultaram no 4º lugar no campeonato. Porém, sua equipe não cresceria como imaginado, pelo contrário. Apesar do conhecido talento de Kubica, com um carro abaixo do da temporada anterior, conseguiu apenas um 14º lugar em 2009, melhor apenas que sua temporada de estreia. Tal fracasso seria um dos fatores que o levaria a trocar a BMW Sauber pela Renault.

Já em vigor o novo sistema de pontuação e Robert Kubica obteve 136 pontos, a 8ª posição no campeonato, 3 pódios e a sua primeira melhor volta da corrida da carreira. Este seria seu grande destaque em termos estatísticos da temporada 2010.

Kubica é dotado de um talento incrível, e por isso é apontado como um futuro campeão. Talvez pela idade e pelo equilíbrio da era posterior a hegemonia de Michael Schumacher, não consiga ser um recorditas de títulos, mas todo veem em Kubica alguém que será um constante vitorioso em uma questão de tempo. E de equipe também. Kubica tem inteligência suficiente para não trocar seis por meia dúzia. Com seu talento, não trocaria sua atual Renault por outra equipe do segundo escalão. Esperará uma oportunidade como primeiro piloto numa grande equipe. Parece muito, mas não valeria a pena ser um ótimo segundo piloto sem perspectivas, como Felipe Massa, da Ferrari, por exemplo. Kubica é mais talentoso que Felipe e Marc Webber, australiano da Red Bull, também grande equipe nos dias atuais, mas Kubica merece mais que constrangimentos de segundo piloto.

Torcemos para a recuperação mais rápida possível deste ser humano. Torcemos para a volta mais breve desse grande piloto às pistas do mundo. Boa sorte a F-1, sem um de seus melhores artistas, e quando voltar, que volte bem, e com um macacão que mereça seu talento.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Conhece?

Conforme prometido e anunciado, O Agonizante se propõe a, além de mostrar-se firme em opiniões, divulgar o que de melhor acontece no mundo da música. As bizarrices serão mencionadas aqui eventualmente, pois o bom humor faz muito bem para a vida.

Começamos nossa coluna musical com uma Banda americana que destacou-se na internet com covers de "hits-chicletes" de excelente qualidade. Consolidadas na web com milhões de acessos, Boyce Avenue partiram para músicas próprias e tours mundiais!

Fica a dica: http://www.youtube.com/user/boyceavenue#p/u/42/kETDjepCwYg

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Na sua conta, Mano.

É preciso ter boa vontade para acreditar no poder de criação do time de Mano Menezes. O promissor início de trabalho parece estar se perdendo na pouca articulação vista nos jogos de nível um pouco mais elevado, contra Argentina e França. Ficou a sensação de "podemos mais", mesmo com a expulsão de Hernanes.

Mano é um excelente treinador, indiscutívelmente. Porém, é preciso mostrar a que veio dando padrão também ofensivo, a uma equipe que será favorita à Copa de 2014.

Logicamente precisamos relevar as ausências de Paulo Henrique Ganso e Neymar. Mas o ponto chave é o erro que se deu a partir da troca do 4-2-3-1 para o 4-4-2, além de alguns convocados que não mostraram a que veio, e descartados que merecem atenção.

Elias não fez boa partida contra a Argentina, muito menos contra a França. Não só por isso merece um banco. Num meio campo que se adivinha com Lucas e Ramires na contenção, se o ex-corinthiano não disputar apenas uma vaga no banco de reservas, algumas coisa estará errada.

Nilmar não merece esperar testes e mais testes. Por características, entraria na vaga de Robinho, com facilidade.

Renato Augusto pareceu sentir a estreia, mas pode acrescentar verticalidade que Kaká não deve apresentar daqui pra frente, por sua questão física.

Hernanes demorou a ser chamado, e quando foi, perdeu a chance. Voltará a ser chamado? Qualidade para ser titular tem de sobra. Torna, como nos 20 primeiros minutos do jogo de ontem, o meio-campo mais completo.

Jádson terá que mostrar muito para se manter no time, mas foi o mais lúcido da seleção ontem.

Hulk e Phillipe Coutinho parecem ter muito a acrescentar, especialmente se a seleção voltar a jogar com dois pontas.

Vale a ressalva que Daniel nunca marcou ninguém. No Barcelona, joga quase na ponta. Ontem, assistiu Benzema finalizar para a vitória francesa. David Luiz foi uma avenida. Alexandre Pato está zerado com Mano Menezes.

Por isso o Brasil não jogou bem. Não venceu graças a atuação francesa também. Um time com lateriais fracos, mas com Mexés que é um baita zagueiro. Alou Diarra é melhor marcador que qualquer um dos volantes brasileiros, Menéz mostrou o tamanho de sua habilidade e Benzema mostrou o quanto é bom quando os jogos se mostram fáceis. A França cozinhou o jogo. Mano acreditou, e acredita demais que seus pupilos Lucas e Elias são capazes de entregar a bola com açúcar para Pato, uma vez que sacou Robinho e pôs Sandro em campo.

Mesmo com um homem a menos, dava para vencer.

Esperemos março, esperemos articulação. esperemos vitória. Nunca é demais.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O mundo ganha um gênio e o gênio ganha um sósia

Macaé, meados de 1999, primeira série do ensino fundamental. Nova escola, e aquele neguinho dentuço vai conquistando a simpatia das pessoas, vai se tornando conhecido e amigo de muitos em sua redoma de alegria. Tudo corria bem, mas um outro dentuço, cerca de 10 anos mais velho, mudaria sua vida, sem a menor intenção.

"Olha o que ele fez, olha que ele fez, olha o que ele fez!" berrava Galvão Bueno quando Ronaldinho, somado à alcunha de Gaúcho, com 3 minutos em campo, dava um lindo lençol no beque venezuelano, estufava as redes do goleiro e corria para dar seu soco no ar, explodindo de felicidade. Pronto, a vida do tal menino macaense mudaria para sempre.

Dia seguinte, e a rotina chegou a ser engraçada: "Felippe, vi você na tv ontem!", "Felippe, vi você na tv ontem!"; ao chegar para o treino de basquete: "Ronaldinho, o que você tá fazendo numa quadra de basquete?". Pronto, o mundo ganhava um gênio e o gênio ganhava um sósia.
Igualmente ávido por bola nos pés, Felippe seguia sua rotina diária de comparações, risadas, aulas e peladas nos recreios da vida. E sempre que Ronaldinho aparecia, lá vinham mais conhecidos a comparar. Com certa razão... razão que se perdia quando o que se comparava era a técnica entre ambos. Uma covardia, uma vez que o Gaúcho teve muito mais sorte na vida.

Os anos se passavam e naquela crescente redoma do menino, ele ficava cada vez mais conhecido, por sua simpatia e cada vez mais inesquecível, por sua semelhança física com o famoso jogador. Mesmo quando transferiu-se e acabou escondendo-se na França(e curtiu muito, imagina-se, as noites na Cidade-Luz), no coração dos brasileiros, a magia futebolística de Ronaldinho Gaúcho não se apagara.

Após um certo tempo longe das câmeras, Ronaldinho re-aparece com cabelo a altura dos ombros. Um susto, a princípio, mas uma idéia que seria imaginada provavelmente pela mãe do macaense, e aceita com tempo pelo menino. Ok, vamos lá! Sem cabeleireiras ou produtos franceses, sem dinheiro, sem convicção e sem noção, aquele pequeno black-power se destaca naturalmente na multidão, até ter volume para cair, e com o ganho de altura e de convicação, se tornar proporcional.

A semelhança com Ronaldinho fez de Felippe alguém facilmente identificável, mas o colocou em situações minimamente estranhas. Como quando, após muitos anos insistindo com os pais, finalmente, aos 13, conseguira entrar para uma escolhinha de futebol. Com poucos meses de treino e nenhuma malícia, fazia parte da equipe que disputaria um "quase-campeonato" em Rio Bonito. Destro, sem malícia e novo no grupo, reza a lenda que sua escolha para ser o lateral esquerdo da equipe pelo técnico fora, em muito, por sua esperançosa semelhança com o craque do Paris Saint-Germain.

Em 2002, pentacampeonato na Coreia do Sul-Japão. A justamente subestimada equipe de Scolari chega com Rivaldo, Ronaldo, Roberto Carlos e um Ronaldinho que quase marcaria do meio-de-campo, no início do primeiro jogo, contra a Turquia. Apesar disso, Ronaldinho seria um excelente coadjuvante ao brilho da dupla de ataque, mas ganharia destaque eterno no jogo contra a Inglaterra, pelas quartas-de-final, quando marcou um gol antológico, deu uma assistência monumental e foi expulso. O nome do jogo.

Do outro lado do mundo, quantas vezes Felippe não teve de ouvir: "pô, foi expulso ontem", "deu mole!"... e o menino apenas ria, nunca se incomodou om a comparação com seu ídolo. Sim, se títulos geram ídolos, uma Copa confirma o lugar no Olímpo para aqueles que lá venceram. Imagina-se que naquele momento, que seria seguido de uma transferência para o mítico Barcelona, Ronaldinho conquistara muitas crianças, muitos meninos, meninos como Felippe, que admiravam e muito sua magia.

A essa altura, muitos dos conhecidos de Felippe não sabiam o nome do macaense. Comentava-se o nome, e a expressão de interrogação aparecia, dizia-se Ronaldinho e lá vinha a compreensão de todos. Inclusive um dos melhores amigos do sujeito, não o identificava pelo nome de batismo.

Anos de intenso brilho em Barcelona e de ligieiras mudanças estéticas em Macaé, afinal, os anos passam e as pessoas crescem. Mas a admiração das pessoas pelo craque não muda, e o novo batismo já havia sido consumado.

Diz um tio de Felippe que Ronaldinho "conheceu o outro lado", referindo-se as baladas corriqueiras nas carreiras de jogadores de futebol, e que isso pode ter provocado tamanho declínio a partir de 2007, provocando inclusive uma transferência para o Milan e ausência na lista de jogadores convocados para a Copa da África do Sul. Obviamente, perguntava-se sempre a Felippe o que tava acontecendo com ele, se ele tava bem na Europa, se precisava de algo. É, pois é.

Incrível, como os esmasmos de gênialidade que Ronaldo de Assis Moreira dava, impediam qualquer um de diminuir a hipnose quando ele estava em campo.

Até que Ronaldinho quis voltar a jogar no Brasil. Pronto, o circo estava armado. A tranferência mais polêmica da história do futebol brasileiro, incluíndo um leilão promovido por seu irmão-empresário-cobra Roberto, entre Palmeiras, que teve aval de Assis para dar a tranferência como certa; Grêmio, que chegou a organizar festa com caixas de som no estádio Olímpico para receber de volta seu filho; e Flamengo, que ficaria com o astro a partir da temporada 2011. E toda a torcida anti-flamenguista de nada adiantou. ídolo vestiria sim a imunda camisa, aos olhos do alvinegro-estelar macaense Felippe. Já com quase 20 anos, ele entende, mas sente a estranheza de ver seu ídolo-espelho mudar-se para o lado do mal. Ouviu e ouvirá muito ainda, sempre rindo a toa. Mas como o próprio Felippe disse: "Azar do HOMI, que terá(...) milhões de inimigos naturais. Não que a idolatria tenha mudado(...) Então explodam todos juntos. Nunca será tarde, Ronaldinho. Os homens de boa vontade o esperam a qualquer momento na terra de paz.
Amém.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bem vindos!

Ele chegou!
Prometendo crescer a cada dia, O Agonizante ganha vida para divertir e informar a todos sobre o que de melhor(e de pior também, porque não?) acontece no mundo dos esportes e da música.
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Bem vindos!