sábado, 3 de setembro de 2011

Para que serve um evento?

  Na Fonte Nova, a necessidade de paralisação também chegou, depois do movimento no Rio de Janeiro. Imagino que os cartolas estejam em desespero. Mas em relação ao término da obra, no mundo inteiro existe a pratica do "dá-se um jeito". Vergonha, por isso, não passaremos.

  Dito isto, a questão-post é mais filosófica, existencial: de que maneira Jogos Panamericanos, Copa do Mundo de futebol e Olimpíadas podem melhorar nossas vidas? Nos colocando perto de ídolos? Fazendo das terras tupiniquins atraentes durante um mês? Deixando o tão desejado legado? Que legado? Pois é. Que legado?

  Segurança, alimentação, transporte e outras condições básicas de trabalho não são oferecidas aos trabalhadores dos estádios, o que na verdade nada mais é do que reflexo do que acontece - ainda - por aí. Gente grande explorando gente boa. Essa é velha.

  Relevantes são as consequências socias que esses movimentos podem nos reservar.

  Com o Pan, o trânsito melhorou no Rio de Janeiro, mas capitais do Centro-oeste brigaram por um jogo certamente irrelevante no mundial de futebol. Por que? Diversão ou um futuro melhor?

  Não há e não há necessidade de hipocrisia. Logicamente, os trinta dias de evento são sempre muito legais e é possível sim aliarmos entretenimento ao legado.

  Basta estarmos certos de nossas prioridades e aqueles que não deixam as coisas acontecerem terão mais dificuldade de complicar o que seria óbvio. Salve salve Andrew Jennings.

  Vamos abrir os olhos para o que queremos. Vamos conversar sobre coisa séria também.

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