quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cadê a raça?

Perder acontece. Nenhuma vitória em 6 jogos também acontece. Agora, o Flamengo jogar sem raça não era para acontecer.

Não no sentido dicionário da palavra, mas no sentido de garra, de vontade de vencer, de não dar nenhum jogo como perdido. Ela estava lá na virada contra o Santos, e depois sumiu. “Raça, amor e paixão” não está no hino por acaso, esse é o lema do Flamengo. É a gasolina na Gávea, e sem ela o time não anda.

Ou alguém aí já viu o Fla vencer sem ela? Técnica, habilidade, e coisas dessas não são tão importantes no Flamengo. Lá quem brilha é quem quer, quem daria o sangue pelo manto. Os jogadores que fizerem isso vão ser ídolos. Lembram do Obina? Então.

Mas por que ela desapareceu? Nem as mudanças táticas que ocorreram por causa das lesões explicam. A torcida? Os rubro-negros tem muitos problemas, vaiam, xingam, mas sempre estão presentes. O patrocínio? Será que a duracell na camisa ta tirando a energia? Ou então o posicionamento no campeonato? Vice liderança não costuma ser problema pra ninguém.

Mas para o Flamengo foi. Se acomodar é normal, mas depois de ter perdido o 2º lugar para o Vasco hoje era o dia de entrar em campo com desejo de goleada. Aí o que aconteceu? Todo mundo ficou tristinho porque o Ronaldinho tava com a seleção e parecia um bando de deprimido em campo. Uns lances salvaram no 1º tempo e começo do 2º, mas no final era o time da displicência. Mesmo se o Messi tivesse jogando, sem garra o Flamengo não ganharia nem a Copa da Amizade.

O “invicto” perdeu mais uma, e caiu do topo para a 5ª colocação. Acontece. Agora é torcer pra que a raça volte amanhã contra o Corinthians, ou a luta pelo campeonato vira luta por vaga na sulamericana.



E parece que o Bahia virou peixe grande!

Ou na crise até sardinha vai, em Papai Joel?

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