O som que vem fazendo minha cabeça no
momento é o da banda australiana The Beautiful Girls. Surf music com rock
alternativo e reggae que já conhecia há tempos, mas nunca havia ouvido com
devida atenção. Som que tranquiliza e também energiza. Músicas acústicas e, às vezes, com guitarras distorcidas até ousadas para o estilo. Pela
formação power trio: guitarra/violão, baixo e bateria e a sonoridade reggae, o grupo australiano faz lembrar a banda americana Sublime, a qual também é muito boa, porém não tão intimistas e relaxantes quanto os Girls.
É uma ótima
escolha pra quem surfa ou gosta de um violão acompanhado por uma melodia cantada
ternamente. A bateria conduzida constantemente pelos pratos e, por vezes, com
apenas o baixo segurando de base, é característica da banda. O diferencial. Violões e guitarras
tocadas com slides trazem uma sonoridade blues aos riffs e solos. As
letras são de caráteres reflexivos e positivos, sobre natureza e conhecimento próprio.
O grupo lançou quatro álbuns de
estúdio: Learn Yourself (2003), We’re Already Gone (2005), Ziggurats (2007) e
Spooks (2010), além da coletânea Water (2006) e três LPs: Morning Sun, obra
prima da banda, (2002), Goodtimes (2002) e The Weight of the World (2005). Através
desse site: http://www.thebeautifulgirls.com/music.html
é possível ouvir e baixar os álbuns. O vocalista Mat McHugh vem trabalhando em
projetos solos e lançou recentemente o álbum Love come save me (2012). Você pode
conferir seu trabalho em seu site: http://www.matmchughmusic.com/.
Vieram ao Brasil por algumas vezes, mas nesse
ano, cancelaram uma apresentação que fariam no Rio de Janeiro em cima da hora.
Para desespero dos fãs. Nada que não aumente ainda mais uma esperada nova
apresentação deles em terras tupiniquins. Afinal, vale a pena esperar por um som
que acalma a alma e faz a pessoa mais ansiosa e elétrica possível, como eu,
querer esfriar a cabeça e ir à praia para esquecer-se de tudo. Até aprender a
surfar!
Chamaremos de um rascunho sobre uma possível nova filosofia de vida.
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