sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Quem se consagra

  Poucas vezes o mundo esperou tanto por um duelo. O duelo foi sonhado e agora será vivido. O grande confronto esportivo - ou, ao menos, futebolístico - do século XXI terá início às 8h30min deste domingo e a taça em disputa poderia levar outro nome: consagração.

  Muitos já colocam o time do Barcelona como um dos melhores de todos os tempos. Uma equipe que forma grande parte dos jogadores do seu elenco e que não tem barreiras ou xavões boleiros, como a necessidade de definição de um esquema tático, a presença de um centro-avante ou uma defesa forte para ganhar tantos títulos seguidos. O Barça não tem nada disso. E é, hoje, referência sem ser copiável. Como parar o Barcelona? As atuações ou os títulos em série? Outro título mundial, tão pouco tempo depois do último - 2009 - nos levará a debatermos não mais se este time catalão está entre os melhores da história, mas que outras equipes são tão vitoriosas quanto esta. Isto é consagração.

  Do outro lado do título está Neymar. Sim, ele está. Ou alguém acredita que uma boa exibição do Santos pode ter o menino dos milhões em um mal dia? Pois é. Assim como Edmundo em 1997, porém com muito mais bola, pancadas, cabelo e marketing, um jogador, atuando pelas bandas de cá se candidatou a melhor do mundo. Desta vez, o sujeito foi aceito na lista. E está sendo aceito mundo afora. É talento muitas vezes dito, pouca idade e já muitos títulos no curriculum. Levantar aquela taça vai arrepender muitos dos que não votaram no moicano-boy para ficar entre os três primeiros. Ganhando, Neymar vai tirar onda. Vai se consagrar.

  Mas... e se empatar? E se for para os pênaltis?

  Dois lados disputam o nome na história. No futuro, olharemos com ressalvas. Mas, nos livros, o consagrado não terá poréns.

  Se fazem questão de um palpite: Barcelona 3 x 0 Santos.

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