quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu já sabia!

  Fim de Libertadores e 48 anos depois o Santos volta a fazer história. A conquista consolida a carreira vitoriosa de Muricy Ramalho (que nos últimos 10 anos, só não ganhou títulos em 2009), o investimento das diretorias santistas nas categorias de base e o talento da dupla Neymar e Ganso.  Com uma campanha em um primeiro momento duvidosa, o Peixe cresceu ao longo da competição, mostrou força para conseguir resultados longe de seus domínios e fez jus ao favoritismo, atribuído desde o início da disputa.  Com a chegada de Muricy, o time ganhou estabilidade defensiva, ponto crítico desde o começo do ano.

  Porém...
  
  Na partida de ontem, o futebol empolgante, o jogo com cara de decisão, onde a emoção reina, ficou em segundo plano. O Santos dominou a partida - se o Penãrol teve chance de gol, esta passou desapercebida. Os destaques do jogo foram a violência dentro de campo por parte do time uruguaio (ao longo da competição, o Santos foi o principal alvo, não só dos uruguaios), mais uma vez sendo permitida pelos árbitros, a péssima fase vivida por Zé Eduardo, que por duas vezes perdeu oportunidades de marcar com o gol escancarado e o descontrole da equipe perdedora ao término da decisão, motivado por uma provocação de um torcedor que invadiu o campo e partiu para a briga. A atitude dos uruguaios não manchou a festa santista, até um certo ponto desanimada, mas serve de alerta para os dirigentes da Confederação Sul-americana de Futebol. Até quando esta será conivente com o anti-futebol?

O Santos agora foca no Mundial, onde possivelmente encontrará o poderoso Barcelona. Sua meta passa a ser a manutenção do elenco, principalmente de suas estrelas, já cobiçadas e postas a cada semana em um clube diferente. Que venha esse jogão!

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