sábado, 15 de dezembro de 2012

Paulo Loureiro: "Foi a batalha mais vista!"

Foto: Arquivo pessoal
Aos 42 anos, Paulo Loureiro pode ser considerado um artista pronto. Mesmo assim, participou do The Voice Brasil e protagonizou uma das batalhas mais polêmicas desta primeira edição do reality show musical. Abaixo você confere as opiniões de Paulo sobre o programa, a relação com outros participantes, e, logicamente, o que houve na apresentação de Closer.

O Agonizante: O que mudou na sua vida depois do The Voice?
Paulo Loureiro: A visibilidade que o programa proporciona é uma coisa inacreditável. Você começa a entender o tamanho da Globo, a velocidade com que as pessoas têm acesso a você – ainda mais hoje com as redes sociais – é uma coisa absurda. Eu fiquei no ar alguns minutos, se você somar, e hoje, na rua, as pessoas me conhecem. É uma coisa incrível mesmo. Enfim, a parte prática que essa visibilidade pôde trazer está vindo aos poucos.

OA: Você, que é o mais experiente que passou pelo programa, já elogiado por nomes como Djavan e Ed Motta. A quantidade de show já aumentou?
PL: Com certeza. Agora, no fim do ano, as pessoas ainda estão na expectativa de saber quem vai ganhar o programa. Mas com certeza já aumentou bastante, o nível das propostas também aumentou bastante.

OA: Sobre o duelo com o Breno, que rendeu uma boa discussão sobre um duelo de gritaria ou um duelo de potência. Estava ensaiado?
PL: Não, a própria música pedia isso, uma coisa meio R&B. O próprio Ed Motta explicou isso no dia, no parecer dele. A gente não ensaiou juntos! Somente via skipe mesmo, marcamos quem ia começar a fazer firulas. Mas não houve nada de pré-estabelecido. Eu não concordo com o Lulu Santos que a gritaria tenha atrapalhado. Nós fomos intensos, mas dentro da proposta musical. Foi a batalha mais vista!

Assista aqui a batalha entre Paulo Loureiro e Breno:
http://tvg.globo.com/programas/the-voice-brasil/videos/t/batalhas/v/breno-manda-bem-no-duelo-com-paulo-loureiro-e-vence-batalha/2201021/

OA: Os encontros para as batalhas não eram necessariamente lá dentro, então? Houve espaço ou foi a distância que não permitiu isso?
PL: Assim que a batalha é estabelecida, que as duplas se formam, nós temos um dia lá no qual a gente vê quem vai cantar o que primeiro, mas isso é muito rápido, feito para a TV mesmo. Quem quisesse se aprofundar nos ensaios, tinha que se encontrar “extra-Projac”, se programar fora dali.

OA: Você já cantou muito soul. Que avaliação que você faz, hoje, do soul no Brasil?
PL: O soul na verdade não é uma música considerada pop. É um estilo que acaba sendo popular também e As coisas acabam se confundindo. O grande expoente, hoje, é o próprio Ed Motta, que carrega essa bandeira mais à frente. Acho que o soul no Brasil teve uma fase áurea nos anos 1980, com o Cláudio Zoli e a Sandra de Sá. Tirando um ou outro, não vejo um vislumbre de soul no Brasil.

Foto: Arquivo pessoal
OA: Você manteve contato com outros cantores do The Voice. Conta como é essa relação com eles.
PL: Eu sou amigo da Bárbara Mendes há muitos anos, a gente faz shows semanais. O Marquinho OSócio também. Conheci a Liah, que tem grande chance de ganhar o programa. E tem uma galera que eu conheci lá, mas que a gente fala bastante, pelo facebook e pelo twitter. Quem participou do programa sabe a pressão que foi, então a gente acaba criando um elo muito forte, apesar da convivência não ser tão grande lá dentro. É um elo que se cria com uma pessoa que está passando pela mesma coisa. Mas o grupo todo que participou é bastante unido, nós temos um grupo fechado no facebook, só com os participantes.

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