
Manchester United x Manchester City fizeram um jogo cheio de apostos. O pré-jogo já anunciava um pacto entre as duas torcidas contra Carlitos Tevez, que, provando ser o mala que é, nunca mais será bem-visto na cidade, pela forma errada e ofensiva que afirmou querer deixar o City e a cidade de Manchester. Eram esperadas - mas não estiveram presentes - caçambas de lixo, para que torcedores vermelhos e azuis despejassem suas camisas com referências ao argentino.
Outro fator foi o personagem de oposição à Tevez. O também polêmico-problemático Mario Balotelli foi bancado pelo técnico Roberto Mancini e começou como titular. Assim, fez um primeiro gol de quem conhece o caminho das redes. Um toque sutil e a camisa levantada: " Por que sempre eu?" perguntava, sem comemorar muito, o italiano.
O jogo continuava e o sheik via seu time impenetrável. Um United com supervalorizados Young e Welbeck só conseguia chutar de fora da área, sem perigo.
No início da segunda etapa, Evans foi expulso e os azuis apenas confirmaram o que já era visto no sorriso do torcedor. Uma equipe jogando à Barcelona. Milner, Barry, Silva... todos jogando muita bola. E só foram vistos golaços. Seis golaços. Até gol de patela, o primeiro do suplente Edin Dzeko. Fletcher ainda descontou com um belo gol.
Se você não viu, acredite. O Manchester City venceu o United por 6 a 1, em Old Trafford. O aglomerado de feras se transforma em equipe. Defesa forte, opções fartas para o banco, e um toque de bola que nos anima para um futuro encontro com os famosos da Catalunha.
Na Premier League, bem... o rival não foi páreo. Restam Chelsea, e, com muito boa vontade, Liverpool e Arsenal, tentar parar a equipe Blue Moon rumo ao caneco.
Usando clichê, "pintou o campeão".
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