Mesmo atrasado, o tema é pertinente. Na última quarta-feira, no Bate-bola primeira edição, da ESPN Brasil, o jornalista Mauro Cezar Pereira estava no estádio Frasqueirão, onde comentaria, à noite, o duelo entre ABC e Vasco da Gama. Das arquibancadas do estádio, localizado em Natal-RN, entrevistou o árbitro Rodrigo Cintra, responsável, em grande escala, pela participação da cidade na Copa do Mundo de 2014.
O que poderia parecer cansativo, foram, na verdade 50 minutos de uma - muito bem conduzida - tentativa de esclarecimento sobre de onde virá o dinheiro necessário para a realização das obras necessárias, incluindo o próprio estádio, para a realização do evento.

A conotação política deste amado evento é tão escancarada quanto quem pagará por futuros bens particulares: você mesmo contribuinte Homer Simpson; nós mesmos.
É muita boa vontade crer que estádios gigantescos em Manaus, Natal e Cuiabá terão justificativa para que nossos impostos sejam lá investidos. E investidos também, nas ilhas Cayman, Bahamas e Mônaco, é claro.
Um grande torneio de futebol. Ou apenas um grande torneio de futebol. Mas nós não estamos educacionalmente preparados. Esperemos por verdadeiras melhorias, verdadeiros ganhos públicos.
Segue o link com o final-resumo da entrevista:
E aí, a Copa do Mundo é nossa? Nos resta torcer.
Falo de flores:
Sugestão do internauta Rafael Nunes - @rafolet. Fica a sugestão de um pequeno vídeo que narra uma história real, para nos mostrar(lembrar) que esporte mágico é este, capaz de alegrar, de fazer rir, chorar, nomear, matar, construir...
As legendas em inglês não são excludentes, muito válido!
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