sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eu quero ver gol


   Gol. Nenhuma outra palavra resume a semana (até mesmo o ano) dos três atuais melhores jogadores do mundo, tão bem. Partimos do número um: Lionel Messi.

   Com os três gols diante do Viktória Plzén, o argentino ultrapassou marca de 200 gols com a camisa azul-grená. Porém, seu favoritismo para ganhar o prêmio de melhor do mundo já não é o mesmo de antes. Com Cristiano Ronaldo, do eterno rival do Barcelona, deixando para trás seu lado individualista e ''firuleiro'' dos tempos de Manchester United e tornando-se muito mais objetivo e goleador.

   Messi passou a ser mais exigido, disputando com o português as artilharias e os títulos do Espanhol e da Liga dos Campeões a cada rodada. Cristiano por sinal, chegou nesta quarta a 100 gols pelos merengues em menos de três temporadas. Parece que o gajo amadureceu, chamou a responsabilidade de ser o principal jogador de um país que já depositou toda sua confiança em monstros como Eusébio e Luís Figo (esse um pouco menos, evitemos comparações), e é o principal jogador de um dos clubes mais influentes do mundo e sua vida particular já não é tão noticiada como outrora.

   Argentina e Portugal têm algo em comum. A proximidade com o Brasil é conhecida, seja para o lado irmão ou ''hermano'' ou para a rivalidade futebolística. E essa provável rivalidade no fim do ano tem nome: Neymar. A grande esperança do futebol brasileiro, tem um ano magnífico. Campeão Paulista, Sulamericano Sub-20 e da Libertadores, o menino da vila já contabiliza mais de 60 jogos no ano e está próximo de atingir 100 gols na carreira. Isto sem falar nas jogadas de genialidade, muitas delas terminadas no fundo das redes. Em alguns momentos a jóia santista ainda demonstra imaturidade, vista em Cristiano Ronaldo no passado, mas o talento sobra e Neymar consegue render.

   Ainda tem a evoluir, não acho que para isso uma transferência seja essencial. O Brasil hoje conta com grandes jogadores - de nível de seleção inclusive - e paga bem, além da proximidade da família, vida brasileira com praia, amigos e festas.

   Afinal, aqui se joga o campeonato mais disputado do mundo e é na Libertadores que ele aprenderá as malícias do futebol.

   Seja amarelinha ou branca a camisa não pesa. Apesar do corpo franzino, nem as pancadas de cada jogo o fazem parar. Torço para que ganhe o prêmio e entre para a história do futebol mundial.

   E claro, torço para que muitos gols venham por aí.